BALNEÁRIO CAMBORIÚ: MUNICÍPIO QUER IMPLANTAR UM COLÉGIO ESTADUAL MILITAR

Ofício nesse sentido foi entregue pela prefeita ao governador na quinta-feira

A prefeitura de Balneário Camboriú requisitou ao Governo do Estado que avalie a implantação de um Colégio Estadual Militar no município. A proposta está entre os ofícios entregues na última quinta-feira (27) quando da visita do governador Jorginho Mello à Itajaí.

Nas próximas semanas, a prefeita Juliana Pavan será recebida pelo comandante do Colégio Militar Feliciano Pires de Blumenau, major Tiago Teixeira Ghilardi, para conhecer a estrutura e o modelo de atuação.

Santa Catarina possui sete colégios militares estaduais, que se destacam pelos altos índices de aprendizagem.

O município de Balneário Camboriú requereu que a Secretaria de Estado de Educação avalie a implantação do Colégio Militar na região Sul da cidade. Duas escolas foram apresentadas como sugestão para análise: EEB Francisca Alves Gevaerd, na Barra, e EEB Ruizélio Cabral, no bairro Nova Esperança.

A prefeitura de Balneário Camboriú esclarece que, equivocadamente, foi divulgado que a escola em análise seria a Higino Pio, no Bairro das Nações, mas esta escola não está incluída entre as unidades avaliadas para o programa.

Texto: Comunicação PMBC

Imagens: Ilustração

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NOTA DA REDAÇÃO

Os colégios cívico-militares são uma modalidade de ensino que busca combinar a disciplina e organização típicas das instituições militares com a estrutura curricular tradicional da educação civil. Eles são voltados para o ensino fundamental e médio e têm se tornado uma alternativa interessante em diversas regiões do Brasil.

Os principais benefícios dos colégios cívico-militares são a disciplina e a ordem, pois a presença de militares na administração contribui para um ambiente escolar mais organizado, reduzindo problemas como indisciplina, violência e principalmente o bullying. Com regras mais rígidas e acompanhamento mais próximo dos alunos, esses colégios tendem a apresentar bons resultados em avaliações no desempenho escolar. O modelo enfatiza valores como respeito, patriotismo, responsabilidade e ética, ajudando a formar cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade. O controle mais rigoroso do espaço escolar também diminui a incidência de problemas como uso de drogas e a violência dentro e ao redor das escolas. A estrutura hierárquica e a presença de monitores militares auxiliam na motivação dos estudantes e no apoio aos professores. Mas há alguns pontos de debates, pois, apesar dos benefícios, os colégios cívico-militares também geram discussões. Alguns críticos apontam que o modelo pode não ser adequado para todas as realidades escolares, podendo haver uma padronização excessiva que reduz a criatividade e a autonomia dos alunos. Também há preocupações sobre o impacto no desenvolvimento do pensamento crítico, já que a disciplina rígida pode limitar debates mais amplos. No Brasil, a expansão desse modelo faz parte de políticas educacionais voltadas para a melhoria da qualidade do ensino público, principalmente em locais com altos índices de violência e baixa qualidade educacional. Esses colégios, pra finalizar, são importantíssimos, desde que não haja a chamada ‘politização’ dentro de suas linhas. (L.Pimentel).

 

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