67% das PMEs monitoram score por competitividade, diz pesquisa

A maioria das PMEs (pequenas e médias empresas) brasileiras monitora sua pontuação de crédito principalmente para aumentar suas chances em concorrências e garantir competitividade. Pesquisa da Serasa Experian enviada com exclusividade ao Poder360 na 3ª feira (18.mar.2025) revela que 67% das empresas usam o Score PJ com esse objetivo, enquanto 25% buscam melhorar a nota para obter melhores condições de crédito.

O levantamento faz parte da 3ª edição do boletim “Empreender Brasil – Inteligência de Mercado para MPMEs”, que entrevistou 625 empresas de diferentes portes, segmentos e regiões do país em agosto de 2024.

“O Score do CNPJ funciona como reputação no mercado e mostra para fornecedores e parceiros quão confiável e bom pagador a empresa é. Esses fatores são essenciais para a competitividade, fechamento de contratos e credibilidade das empresas”, afirma Cleber Genero, vice-presidente de PMEs da Serasa Experian.

A pontuação serve como ferramenta de gestão para 66% dos respondentes, que a utilizam como fator decisivo no cotidiano empresarial. Entre as empresas que consultam a pontuação, 72% verificam clientes ou potenciais clientes, 23% usam a própria nota para tomar decisões e 5% fazem ambos.

Nas consultas de clientes, pessoas físicas são mais verificadas (62%) do que empresas (38%). O setor de serviços é o que mais consulta pessoas físicas (69%), enquanto a indústria consulta mais empresas (55%).

“O Score PJ reflete a credibilidade financeira das empresas. Monitorar e compreender a própria pontuação, a de clientes ou fornecedores permite tomar decisões mais estratégicas e mitigar riscos, o que se reflete em maior segurança nas negociações e no planejamento”, diz Genero.

A Serasa Experian recomenda 5 práticas para manter ou aumentar a pontuação: manter contas em dia, evitando até mesmo um dia de atraso; negociar dívidas quando necessário; cultivar credibilidade no mercado, evitando pedir crédito em períodos curtos; atualizar dados da empresa nos órgãos oficiais e instituições financeiras; e monitorar o score dos sócios, que impacta diretamente a pontuação da empresa.

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