PMs agridem e matam homem durante abordagem em Barueri (SP)

Policiais militares de São Paulo agrediram e mataram um homem durante abordagem no sábado (15.mar.2025) em Barueri, na grande São Paulo. A vítima foi socorrida e levada para o pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos.

O homem era Lucas Almeida de Lima, de 26 anos, e consertava a parte elétrica de um carro a pedido de um amigo, quando foi abordado, diz o boletim de ocorrência. As informações são do portal g1

 

Os policiais desconfiaram de Lucas e ao se aproximarem, o homem começou a correr. Em vídeo que circula nas redes, é possível ver que um dos policiais imobiliza o homem enquanto o outro desfere socos e chutes. Em um momento, Lucas segura a arma de um dos policiais e o outro agente atira no homem.

Os policiais justificaram que Lucas resistiu a abordagem, entrou em uma luta corporal e tentou pegar a arma do policial. 

O dono do carro afirmou que “Lucas trabalhava normalmente e que não tinha nenhum tipo de envolvimento com o crime”

A mãe da vítima afirmou que o filho tinha medo da polícia. 

“Uma vez ele foi abordado e falaram: ‘vai para frente e não olhar para trás’. Ali ele já achou que ia levar um tiro pelas costas e ficou traumatizado. Ele foi pegando esse medo”, disse Edileusa Almeida Oliveira Lima a TV Globo

Em nota, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) afirmou que foi instaurado um Inquérito Policial Militar para investigar o caso. Os policiais envolvidos  foram afastados. A delegacia da Polícia Civil de Barueri também investiga o caso. Leia a íntegra abaixo.

“A Polícia Militar apura os fatos por meio de Inquérito Policial Militar (IPM) e destaca que os policiais militares foram afastados enquanto os procedimentos operacionais são analisados. A Polícia Civil também investiga a ocorrência por meio de um inquérito instaurado pela delegacia de Barueri.

“A Polícia Militar ressalta que é uma instituição legalista e, constatada qualquer irregularidade, todas as medidas cabíveis serão adotadas.”

O Poder360 procurou a Polícia Militar do Estado de São Paulo por meio de e-mail para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito da abordagem realizada. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

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