SUS amplia distribuição de insulinas análogas

O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do acesso a insulinas análogas de ação rápida e prolongada para pacientes com diabetes tipo 2 na Atenção Primária à Saúde. A diabetes mellitus, que afeta aproximadamente 20 milhões de brasileiros, é uma doença crônica que pode causar complicações graves no coração, artérias, olhos, rins e nervos.

A iniciativa amplia as opções terapêuticas para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) e contribui para a redução do risco de desabastecimento. Atualmente, o sistema já oferece acesso gratuito às insulinas humanas NPH e regular há mais de 20 anos, tanto nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) quanto no Programa Farmácia Popular.

A transição para as insulinas análogas começará gradualmente em 2025. A medida vai priorizar, inicialmente, os pacientes com mais de 70 anos, conforme orientações de especialistas e estudos que destacam a alta prevalência de diabetes nessa faixa etária.

Em nota, o Ministério da Saúde também comemorou a aprovação da primeira PDP (Parceria para o Desenvolvimento Produtivo) para a fabricação nacional de insulina análoga de ação prolongada (glargina). O ministério afirmou que “essa conquista fortalece o Complexo Econômico-Industrial da Saúde, promovendo maior autonomia na produção de medicamentos essenciais no Brasil”.

Diabetes

A diabetes mellitus é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. Ela pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, pode levar à morte.


Com informações do Ministério da Saúde.

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