Apae de Balneário Camboriú precisa de ajuda urgente para reformar a sede e terminar obra do novo prédio

…e ninguém sabe até quando vai continuar desse jeito (Fotos Divulgação/APAEBC)

Este foi o título de matéria especial publicada pelo Página 3 no dia 7 de julho de 2024. Infelizmente a situação continua igual ou pior

Em meio a muitas dificuldades, algumas bem antigas, a APAE de Balneário Camboriú reiniciou as atividades em janeiro com atendimentos na área da saúde e em fevereiro nos demais setores. Atualmente estão matriculados 244 educandos de meses a 80 anos, todos com algum atraso global no desenvolvimento, que são de 0 a 5 anos e 11 meses e com deficiência intelectual dos 6 a 80 anos que, com essa idade, já possuem laudo fechado.

Essas dificuldades foram relatadas pelo Página 3 em reportagem publicada no dia 7 de julho de 2024, mas decorridos sete meses a ajuda não chegou e a situação se agravou,

Os desafios que já são bem grandes, aumentaram ainda mais com as chuvas de janeiro que invadiram os três imóveis na Rua 1926: a sede, a obra do novo espaço em frente e a casa alugada para suprir a demanda enquanto o prédio não fica pronto.

A casa alugada para atender crianças de 0 a 6 anos…
…invadida pela água da chuva (Fotos Divulgação/APAEBC)

Com rachaduras, vazamentos, infiltrações, alagamentos, o que já era ruím ficou pior e a direção da escola lançou a Campanha #SOSAPAEBC, pedindo toda ajuda possível.

A diretora da escola, Sandra Luchtenberg, disse que tudo piorou muito com as chuvas de janeiro, tornando a situação ainda mais crítica.

A diretora Sandra e a presidente Margid (Foto: Divulgação/APAE/BC)

“A chuva afetou os três lugares, a sede atual, a sede nova inacabada e a casa alugada, porque o telhado não deu conta nos três locais. Só não entrou água da rua no prédio novo porque é alto, mas entrou pela laje por não estar pronto”, disse Sandra.

A APAE completou 40 anos em novembro e há 29 está na sede da Rua 1926, que pertence à Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais. A casa é grande, mas antiga e precisa de reforma, porque tem infiltrações, azulejos desprendendo nos banheiros, rachaduras nas paredes, piso em desnível etc.

Como a demanda só aumenta, uma sede de apoio começou a ser construída em 2022. Era para ficar pronta em dezembro de 2023, mas está paralisada por falta de verbas. 

A sede principal também foi afetada e precisa de reformas urgentes (Divulgação/APAEBC)

Desde então, a presidente da APAE, Margid Rinnert Buckstegge, a diretora Sandra e toda equipe da escola vem tentando apoio de todas as formas, para terminar a obra e fazer as reformas na sede atual.

Nesta reportagem Sandra conversou com o Página 3 sobre esse desafio que parece ‘sem fim’.

Sandra e Margid na Câmara Municipal em outubro de 2023, pedindo ajuda e apoio aos vereadores (Márcio Gonçalves)

JP3 -Quais as expectativas para 2025?

Sandra Luchtenberg – Nossas expectativas incluem avanços na inclusão social, qualidade no trabalho ofertado, melhorias na infraestrutura da sede, e fortalecimentos das parcerias que nos apoiam.

JP3 – Um dos maiores problemas hoje é a obra inacabada que faz muita falta. Tem alguma luz no túnel?

SL – A obra da filial Espaço APAE Integra encontra-se paralisada desde julho de 2024, quando foram iniciadas as negociações com o Governo do Estado e a Fundação Catarinense de Educação Especial para a solicitação de um valor aditivo destinado à sua conclusão. Após superar diversos desafios técnicos e burocráticos, tanto por parte da APAE quanto da FCEE, seguimos no aguardo do repasse de R$ 600 mil, mas não temos ainda uma data prevista.

JP3 – Com esse aditivo, a obra fica pronta?

SL – Vale ressaltar que esse montante de recursos repassados pelo Estado não será suficiente para a conclusão total do projeto, que necessita o total de R$ 982 mil, mas é essencial para a continuidade desta importante obra, que beneficiará mais de 80 crianças e adolescentes com atraso global do desenvolvimento e/ou deficiência intelectual moderada a grave da cidade de Balneário Camboriú.

JP3 – Como estão as reformas?

SL – Em 2024, a APAE enfrentou uma situação desafiadora em relação à sua estrutura física, chegando a sofrer uma interdição breve e parcial, que trouxe diversas consequências. Durante esse período, realizamos, com recursos próprios, reformas paliativas e emergenciais, muitas das quais ainda não foram concluídas.

A situação se agravou ainda mais em janeiro deste ano, quando Balneário Camboriú e, consequentemente, a APAE, foi fortemente impactada pelas intensas chuvas que atingiram a região. Os danos à instituição foram significativos, especialmente na estrutura física, que já enfrentava desgastes devido ao tempo e à falta de recursos para investimentos em reformas.

JP3 – Em virtude dessas urgências e emergências, a direção decidiu lançar a campanha, como está indo a solidariedade em Balneário Camboriú?

SL – Sim, diante desse cenário, estamos mobilizando esforços para captar recursos junto à sociedade, empresas, instituições parceiras e representantes políticos, a fim de viabilizar as melhorias necessárias. Já contamos com alguns apoios, mas ainda precisamos de mais para garantir a recuperação da nossa estrutura e a continuidade do atendimento às pessoas que dependem de nossos serviços.

Infelizmente a APAE que realiza um trabalho tão lindo e essencial na nossa comunidade vem enfrentando muitos problemas e agora, mais do que nunca, precisamos da solidariedade para continuar proporcionando atendimento e amor a quem mais precisa.

JP3 – Como as pessoas / empresas / podem ajudar?

SL – Contribuindo com a nossa campanha #SOSAPAEBC

Basta conferir como doar, apoiar, contribuir com nossa entidade, no nosso Instagram @apaebc

Faça uma doação via PIX para ajudar na manutenção e recuperação do espaço. Toda contribuição faz diferença!
Chave PIX: 47997073816

 #Solidariedade #AjudaAPAE #DoeComAmor #JuntosSomosMaisFortes

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