RN supera Brasil em percentual de abertura de empregos formais em 2024, aponta FIERN

 

No acumulado janeiro-dezembro de 2024, o saldo de vagas em todas as atividades formalmente organizadas do estado representou a abertura de +34.294 novas contratações e crescimento de +6,83% no estoque de empregados. Em termos absolutos, o melhor desempenho foi registrado pelos Serviços, com +17.088 vagas e aumento de +7,25% no total de empregados.

 

Neste caso, os destaques ficaram por conta das atividades administrativas e de serviços complementares (terceirizações de mão de obra para apoio administrativo e serviços prediais e vigilância e segurança), administração pública, defesa e seguridade social (saúde e educação) e Alojamento e alimentação (turismo). O conjunto da Indústria ficou em segundo lugar, com saldo de +10.026 vagas (+8,49%), das quais +5.150 (+13,74%) na Construção e +4.876 (+6,05%) na Indústria Geral. O Comércio proporcionou +6.099 contratos de trabalho no ano (+4,73%), principalmente no varejo.

 

E a Agropecuária +1.088 (5,67%) com ênfase no Cultivo de lavouras temporárias (ênfase no melão) e Atividades de apoio à agropecuária. Os saldos totais de vagas e as variações resultantes nos estoques de empregados com carteira no Rio Grande do Norte, tomando por referência a movimentação de dezembro e consolidado de 2024, encontram-se resumidos a seguir:

 

 

Tomando-se por referência os resultados gerais, é possível inferir que, em termos proporcionais, o desempenho do mercado de trabalho formal do Rio Grande do Norte foi melhor do que o do Nordeste e o do Brasil nas duas bases de comparação. Em dezembro, para um corte de -0,49% no total de empregados com carteira no estado, o nordestino foi de -0,67% e o nacional -1,12%. Nos 12 meses do ano, as variações corresponderam a 6,83%, 4,34% e 3,72%, na mesma ordem.

 

Desempenho em dezembro de 2024

 

No mês de dezembro, o mercado de trabalho do Rio Grande do Norte registrou o primeiro e único saldo negativo de 2024 na movimentação do emprego com carteira assinada, segundo o Novo CAGED. Foram cortadas -2.617 vagas, representando um recuo de 0,49% no total de empregados vinculados à CLT. Volumes de desligamentos superiores às contratações são uma tendência comum em todo o país no período, quando contratos temporários de trabalho destinados às manufaturas e vendas de fim de ano são encerrados.

 

Além disso, algumas atividades industriais promovem paradas programadas para manutenção e dão férias coletivas aos seus colaboradores. Com tais contingências, o último mês do ano é caraterizado como sendo de baixa sazonal. Em comparação com dezembro de 2023, o volume de cortes de mão de obra foi um pouco menor (-2.655 vagas e impacto de -0,53% no estoque de empregados), o que sugere melhor desempenho relativo da economia.

 

Em termos de grandes setores, apenas o Comércio registrou saldo positivo em dezembro, mas equivalente a +44 contratações líquidas (e crescimento de +0,03% no estoque de empregados), com destaque para o segmento Atacadista de alimentos e bebidas.

 

Quanto aos demais segmentos, a Agropecuária cortou -357 vagas (-1,73%), após a conclusão de mais um ciclo de produção do melão; os Serviços, com saldo geral de -851 vagas (-0,34%) registraram dois extremos: por um lado, destaque positivo nas contratações em segmentos ligados ao turismo (Alojamento e Alimentação), por outro, cortes com maior intensidade em Atividades administrativas e de serviços complementares (mão de obra terceirizada); o agrupamento da Indústria cortou -1.453 vagas (-1,12%), com predominância da Construção civil, com -1.103 (-2,52%); a Indústria Geral cortou -350 vagas (-0,41%).

 

 

Confira o levantamento completo em:

NovoCAGED_dezembro2024.pdf

 

 

 

 

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