Câmara e Senado pedem suspensão de decisões de Dino sobre emendas

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e de 10 partidos pediram nesta 5ª feira (15.ago) ao STF (Supremo Tribunal Federal) a suspensão das decisões do ministro Flávio Dino em relação às emendas do Congresso. Eis a íntegra do recurso (PDF – 8 MB). 

Os congressistas recorreram a 4 decisões que limitam o repasse das emendas impositivas, de relator, de comissão e as transferências especiais, conhecidas como emendas Pix (entenda mais abaixo) –todas proferidas monocraticamente por Dino. 

Segundos os advogados da Câmara, do Senado e dos partidos, as ações “causam danos irreparáveis à economia pública, à saúde, à segurança e à própria ordem jurídica”. Afirmam ainda que as decisões de Dino violam “patentemente a separação de Poderes”.

“Numa única decisão monocrática, o Supremo Tribunal Federal desconstituiu 4 emendas constitucionais, em vigor há quase 10 anos, e aprovadas por 3 legislaturas distintas (Presidências de Henrique Eduardo Alves, Rodrigo Maia e Arthur Lira, na Câmara dos Deputados, e de Renan Calheiros, Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco, no Senado Federal)”, diz o documento.

Eis os partidos políticos que assinaram o documento:

  • PL (Partido Liberal);
  • União Brasil;
  • PP (Progressistas);
  • PSD (Partido Social Democrático);
  • PSB (Partido Socialista Brasileiro);
  • Republicanos;
  • PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira);
  • Solidariedade;
  • PDT (Partido Democrático Trabalhista); e
  • MDB (Movimento Democrático Brasileiro).
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