Além de documentário, Edy Star conta ‘a história oral desavergonhada’ da vida e obra em biografia que sai em janeiro


Edy Star lança a biografia ‘Eu só fiz viver – A história oral desavergonhada de Edy Star’ em 10 de janeiro de 2025, dia do 87º aniversário do artista baiano
Andres Costa / Divulgação
Capa do livro ‘Eu só fiz viver – A história oral desavergonhada de Edy Star’, de Ricardo Santhiago
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♫ NOTÍCIA
♪ Embora viva sem intenção de fazer memoriais sobre o próprio legado, Edy Star está em tempo de revisão da vida e da obra por conta de iniciativas alheias. Além de ser o foco do documentário Antes que me esqueçam, meu nome é Edy Star, dirigido por Fernando Moraes e programado para entrar em circuito em 28 de novembro, o cantor baiano terá a trajetória pessoal e artística contada em biografia prevista para ser lançada em 10 de janeiro de 2025, data do 87º aniversário do pioneiro artista glam brasileiro.
Intitulado Eu só fiz viver – A história oral desavergonhada de Edy Star, o livro tem prefácio da cantora Maria Alcina, sai pela editora Popessuara e é assinado pelo historiador Ricardo Santhiago.
Autor da reveladora biografia da cantora Miriam Batucada (1947 – 1994) lançada neste ano de 2024, Santhiago fez o livro sobre Edy com a colaboração de Daniel Lopes Saraiva e Igor Lemos Moreira.
Escrita a partir de entrevistas realizadas com Edy, a biografia refaz em 384 páginas o percurso de Edivaldo Souza desde a infância e adolescência vividas na Bahia até a vida atual em São Paulo (SP), passando pela vinda do artista para o Rio de Janeiro (RJ) – onde o performático intérprete barbarizou na década de 1970 em shows em boates da região central da cidade e gravou e lançou, há 50 anos, o álbum solo …Sweet Edy… (1974), com músicas inéditas de medalhões da MPB – e pela mudança para a Espanha, país onde morou por quase duas décadas.
Cabe lembrar que, em 2022, Edy Star já lançou livro memorialista, Diário de um invertido – Escritos líricos, aflitos e despudorados (Salvador, 1956 –1963), organizado pelo mesmo Ricardo Santhiago a partir de textos já pré-existentes em que Edy Star narra a descoberta da própria sexualidade na Salvador (BA) da década de 1950, as relações de sociabilidade gay na capital da Bahia, as primeiras experiências sexuais e os amores e casos de juventude.
Edy Star tem o percurso existencial e artístico refeito pelo escritor Ricardo Santhiago em livro que sairá três anos após diário erótico do artista
Andres Costa / Divulgação
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