A volta emocionante de Celine Dion, afastada dos palcos por causa de uma doença degenerativa grave

A participação de Celine Dion em Paris 2024 foi cercada de mistério. O suspense mexeu com turistas e parisienses. Céline Dion arrebata Paris com “Hino ao amor”, música eternizada por Edith Piaf
Um momento muito emocionante da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, foi a grande Celine Dion cantando “Hino ao amor”, música eternizada pela estrela francesa Edith Piáf. Celine não se apresentava desde 2020. Dois anos atrás, a cantora canadense foi diagnosticada com uma síndrome neurológica rara.
A participação de Celine Dion foi cercada de mistério. O suspense mexeu com turistas e parisienses, inclusive no boêmio bairro onde Edith Piaf começou a carreira nos famosos cabarés franceses. Saiba mais abaixo.
Cerimônia histórico marcada de mistérios
Uma cerimônia histórica merecia um show à altura. Celine Dion e Lady Gaga cantando um hino francês às margens do Rio Sena. A participação de Celine Dion foi cercada de muita especulação durante toda a semana.
Na terça-feira, o presidente francês Emmanuel Macron celebrou a presença de Celine Dion em Paris, dizendo que seria “ótimo” ver a artista na abertura dos Jogos.
No mesmo dia, a cantora apareceu na porta do hotel e atendeu os muitos fãs. Tinha gente de plantão aqui todos os dias. Na quarta-feira, mistério alimentado com sucesso: Celine Dion no Museu do Louvre.
“Cada vez que volto a Paris, lembro que ainda há muita beleza e alegria pra experimentar no mundo. Eu amo Paris e estou muito feliz por estar de volta!”.
A última apresentação da cantora canadense tinha sido em março de 2020, pouco antes da pandemia, nesse show em Newark, nos Estados Unidos.
Doença
Em 2022, Celine foi diagnosticada com a raríssima Síndrome da Pessoa Rígida. É uma condição que faz a pessoa ter espasmos musculares e dor extrema. Os músculos não relaxam.
Celine já chegou a dizer que, quando canta, “é como se alguém tivesse te estrangulando”.
Documentário
Em um documentário lançado recentemente, a própria Celine fala da doença – em um relato bem honesto sobre a condição dela. Uma espécie de carta aos fãs.
A eterna voz do filme “Titanic” voltou aos palcos em grandessíssimo estilo — cantando logo “La vie en rose”.
Piaf
Essa é a versão original. Edith Piáf é um ícone absoluto da França. Encarnou como poucas figuras o melhor da boemia francesa. Cantora, compositora e atriz, investiu num ritmo que conquistou a França: a música de salão. E modernizou a chamada “chanson” – um estilo que valorizava a língua francesa, herdeiro da literatura poética do país.
Edit Piaf morou em Montmartre, bairro dos artistas. Foi esse o cenário da juventude de Edith Piáf. Por lá, ela viveu. Amou e desamou. Romances intensos. Desilusões. Tudo virava música.
Moulin Rouge
Hoje lugares como o famoso Moulin Rouge – são hiper turísticos, mas no final do século dezenove era onde as coisas aconteciam. Festas regadas a champanhe, salão fervendo, apresentações de célebres cantoras e dançarinas… Foi nesse interessante ambiente que Edith Piáf começou a carreira.
Virou estátua, nome de praça. A música “Hino ao Amor” foi lançada em 1950. Piaf cantou para o seu grande amor, o boxeador Marcel Cerdan, que havia morrido em um acidente de avião um ano antes. Um clássico que ganhou na última sexta-feira uma versão inesquecível.
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