Mercado eleva para 2,96% projeção de expansão da economia em 2024

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira em 2024 foi ajustada de 2,68% para 2,96%, conforme divulgado no Boletim Focus desta segunda-feira (16). Este boletim é uma pesquisa semanal do Banco Central (BC) que apresenta projeções para os principais indicadores econômicos.

A revisão positiva de 0,28 ponto percentual ocorre após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que surpreendeu ao crescer 1,4% em relação ao primeiro trimestre. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comparado ao segundo trimestre de 2023, o crescimento foi de 3,3%.

Para 2025, a projeção de crescimento do PIB permaneceu em 1,9%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também prevê uma expansão de 2% para ambos os anos.

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Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, superando as expectativas e atingindo um valor total de R$ 10,9 trilhões, segundo o IBGE. Em 2022, o crescimento foi de 3%.

A previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,40 ao final deste ano, com a estimativa de que a moeda norte-americana fique em R$ 5,35 no final de 2025.

Inflação

Na última edição do Boletim Focus, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país, para 2024 foi ajustada de 4,3% para 4,35%. Para 2025, a projeção de inflação é de 3,95%, e para 2026 e 2027, as previsões são de 3,61% e 3,5%, respectivamente.

A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (entre 1,5% e 4,5%).

A partir de 2025, será adotado um sistema de meta contínua, o que significa que o CMN não precisará definir uma meta anual de inflação. A meta contínua será de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em agosto, o país registrou uma deflação de 0,02%, impulsionada principalmente pela queda nos preços de alimentos e despesas com habitação. Isso ocorreu após uma inflação de 0,38% em julho. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulou 4,24%.

Taxa de Juros

Para atingir a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que está definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Em um cenário externo adverso e com aumento das incertezas econômicas, o BC decidiu manter a Selic na última reunião de julho, pela segunda vez consecutiva, após um ciclo de sete reduções que ocorreu de agosto de 2023 a maio de 2024.

Entre março de 2021 e agosto de 2022, o Copom aumentou a Selic 12 vezes consecutivas, em resposta à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis. De agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete reuniões seguidas. Com o controle da inflação, o BC iniciou cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de alta, em março de 2021, a Selic estava em 2% ao ano, o menor nível da série histórica iniciada em 1986, devido à necessidade de estimular a economia durante a pandemia de covid-19. A taxa se manteve no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

A próxima reunião do Copom está agendada para esta terça (17) e quarta-feira (18). O mercado financeiro espera que a Selic aumente para 10,75% ao ano nesta reunião e encerre 2024 em 11,25% ao ano. Para o final de 2025, a expectativa é de que a taxa básica caia para 10,5% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que a taxa seja reduzida para 9,5% e 9% ao ano, respectivamente.

Via Agência Brasil, editado por Redação

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