Quatro crianças, com idades entre cinco e sete anos, relataram ter sido vítimas de abuso sexual dentro de uma escola da rede municipal de Itajaí. O suspeito é um professor de 50 anos que atuava na unidade. Segundo as mães das alunas, foram elas quem ouviram os relatos das filhas e procuraram imediatamente a Polícia Civil para registrar a denúncia.
De acordo com os depoimentos preliminares, as crianças afirmaram que o professor passou a mão em suas partes íntimas durante o período em que estavam sob os cuidados dele. A denúncia foi formalizada na sexta-feira, dia 11 de abril.
O educador chegou a ser conduzido à delegacia, mas foi liberado no mesmo dia, por não ter sido preso em flagrante.
A Polícia Civil de Itajaí confirmou que o caso está sendo investigado como suspeita de estupro de vulnerável. Em nota, a corporação informou que, como os episódios denunciados não ocorreram no momento da abordagem, não foi possível lavrar auto de prisão. “Considerando que os crimes teriam acontecido em um passado recente, não estavam presentes os requisitos para lavratura do Auto de Prisão em Flagrante. Todavia, todas as oitivas e medidas preliminares foram adotadas para apuração dos fatos”, informou a delegacia.
A Prefeitura de Itajaí informou que afastou imediatamente o professor de suas funções assim que tomou conhecimento das denúncias. Segundo a administração municipal, o educador permanecerá afastado durante todo o período de apuração. Além disso, o município afirmou estar colaborando com as autoridades policiais para esclarecer os fatos.
Em nota, a prefeitura também anunciou que irá ampliar as medidas de segurança nas unidades de ensino da rede municipal. Um dos pontos destacados foi o investimento no planejamento e instalação de câmeras de monitoramento nas escolas, com o objetivo de coibir qualquer tipo de violência e garantir um ambiente mais seguro para os alunos.
Já a Secretaria Municipal de Educação lamentou o ocorrido e reforçou o compromisso com a proteção de crianças e adolescentes. A pasta declarou “repúdio a qualquer ato de violência — sexual, verbal ou física — ou violação de direitos humanos nas unidades escolares”. A nota ressalta ainda que todos os esforços estão sendo concentrados para garantir a integridade das vítimas e acompanhar o desdobramento da investigação.
