Indústrias do segmento investem em sustentabilidade
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) concluiu 26.834 novas migrações ao Mercado Livre de Energia entre janeiro e dezembro de 2024, um volume recorde que supera em mais de três vezes os resultados de 2023. E os setores de alimentos e bebidas estão entre os de maior destaque. O segmento alimentício aparece em terceiro lugar, com cerca de 3.200 novas unidades consumidoras e o de bebidas em 14º, com 167 novas unidades consumidoras. Em 2025, a expectativa é de que ambos continuem ampliando o volume de migrações, segundo a CCEE. Na região Sul, grandes grupos como Queijos Crioulo, Pamplona Alimentos e Kairós Cervejaria são alguns dos bons exemplos.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o setor de alimentos e bebidas detém a maior cadeia produtiva do Brasil. “Trata-se de um setor que processa 60,9% de tudo o que é produzido no campo, reunindo mais de 41 mil empresas, gerando 2 milhões de empregos diretos e representando 10,7% do PIB nacional”, informa. Estima-se que as despesas com energia representem até 30% dos custos operacionais no setor de alimentos e bebidas, motivo pelo qual empresas do setor têm ampliado as buscas por soluções de eficiência energética.
O Grupo ENGIE tem contribuído para a jornada de descarbonização de diferentes empresas do setor de alimentos e bebidas. Ao migrar para o Mercado Livre de Energia com a ENGIE Brasil Energia, além da economia de até 40% na conta de luz, essas empresas passam a ter acesso à energia gerada a partir de fontes 100% renováveis.
É o caso da Queijos Crioulo. Com uma linha de produção de queijos, manteigas e requeijões que abastece diariamente a mesa das famílias brasileiras, a empresa é reconhecida como referência em tradição e qualidade. Nascida em 1966, em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná, ela se expandiu e hoje está presente em 15 estados brasileiros. Além do mercado nacional, a Queijos Crioulo está presente na Costa Leste dos Estados Unidos. “Há mais de 50 anos no mercado, procuramos sempre oferecer o melhor aos nossos clientes, priorizando a inovação e qualidade. A sustentabilidade é um dos ingredientes do nosso sucesso. Por isso escolhemos a ENGIE como parceira para garantir acesso a fontes de energia 100% renováveis”, afirma o diretor da Queijos Crioulo, Fabricio Rocha.
Outro exemplo do setor é a catarinense Pamplona Alimentos, que, alinhada ao seu compromisso de sustentabilidade, é parceira da ENGIE há alguns anos para o uso de eletricidade proveniente de fontes renováveis em suas unidades industriais. “Nós entendemos que o cenário global passa por uma transformação importante quanto ao conceito energético e a indústria de alimentos possui enorme responsabilidade. As fontes renováveis precisam fazer parte da estratégia de crescimento das organizações e ser definida como uma prática necessária, frente aos desafios da sustentabilidade em nível global”, explica a presidente da Pamplona Alimentos S.A. Irani Pamplona Peters. Atuante no mercado nacional desde 1948 e no externo desde 1995, a Pamplona tem sede em Rio do Sul (SC) e está entre as principais empresas do país no segmento de agroindústrias.
Já no setor de bebidas, uma das indústrias clientes da ENGIE é a Kairós Cervejaria, de Florianópolis. “O uso de energia elétrica produzida de forma sustentável e renovável ainda era um desafio para a cervejaria, e agora com essa parceria se tornou realidade. A migração vai nos gerar uma economia significativa e, consequentemente, vai ajudar na redução dos custos operacionais, impactando positivamente no valor do produto”, diz o sócio-fundador da Kairós Cervejaria, Claudio Ebert. A empresa começou as suas operações em dezembro de 2016 com o conceito de marca baseado em tudo que permeia a cidade de Florianópolis, como a cultura, lendas, lugares, monumentos e arquitetura. Desde então, a marca recebeu reconhecimentos em festivais cervejeiros e muitos prêmios.
O post Setores de alimentos e bebidas avançam no Mercado Livre de Energia apareceu primeiro em Deolhonailha.
