FIM DO MUNDO: Por 45 anos Juiz se passa por quem não é. A Justiça nunca viu!

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou o juiz aposentado Edward Albert Lancelot Dodd Canterbury Caterham Wickfield, por uso de documentos falsos e falsidade ideológica.

Investigações revelaram que seu nome verdadeiro é José Eduardo Franco dos Reis, e que ele teria utilizado a identidade falsa por mais de 40 anos para cursar Direito na Universidade de São Paulo (USP), ingressar na magistratura paulista e exercer a profissão até sua aposentadoria em 2018. ​

A fraude foi descoberta em outubro de 2024, quando José Eduardo solicitou uma segunda via de sua carteira de identidade no Poupatempo da Sé, em São Paulo. O sistema biométrico identificou que as digitais correspondentes ao nome Edward Wickfield eram, na verdade, de José Eduardo Franco dos Reis. A partir dessa constatação, a Delegacia de Combate a Crimes de Fraude Documental e Biometria iniciou uma investigação que confirmou a duplicidade de identidade. ​

Segundo a denúncia, José Eduardo criou a identidade fictícia em 1980, apresentando documentos falsificados, como certificado de reservista do Exército, carteira funcional do Ministério Público do Trabalho, carteira de trabalho e título de eleitor, todos em nome de Edward Wickfield. Com essa identidade, ele ingressou na Faculdade de Direito da USP em 1988 e foi aprovado no concurso para a magistratura em 1996, atuando em diversas varas cíveis até sua aposentadoria. ​

Durante seu exercício como juiz, José Eduardo afirmava ser descendente de nobres britânicos e alegava ter vivido na Inglaterra até os 25 anos, onde teria estudado matemática e física. No entanto, investigações apontam que ele nasceu em Águas da Prata, interior de São Paulo, e que seus pais são brasileiros. ​

Ao ser confrontado pelas autoridades, José Eduardo alegou que Edward Wickfield seria seu irmão gêmeo, que teria sido adotado por outra família e residiria atualmente em Londres. Essa versão foi desmentida pela investigação, que não encontrou evidências da existência desse suposto irmão. ​
InfoMoney

O MPSP solicitou o cancelamento de todos os documentos emitidos com a identidade falsa, incluindo o CPF, e a imposição de medidas cautelares, como a entrega do passaporte e a proibição de se ausentar da cidade onde reside. O processo tramita em segredo de Justiça.

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