Nacional de Halterofilismo começa com recordes brasileiros

O Circuito Paralímpico de Halterofilismo abriu a temporada de competições neste sábado (29), no Centro de Treinamento Paralímpico, com a quebra de quatro recordes brasileiros. As novas marcas foram conquistadas pela paulista Brenda de Souza (categoria até 45kg), pela potiguar Maria Rizonaide (até 50kg) e pelos mineiros Cristiane Reis (até 55kg) e Marco Túlio Cruz (até 49kg).

Primeiros recordes

A paulista Brenda Souza, do clube APNH/SPFC, quebrou um recorde brasileiro pela primeira vez ao erguer 90kg em sua primeira tentativa na categoria até 45kg. A melhor marca anterior pertencia à potiguar Maria Rizonaide, que havia levantado 89kg na etapa da Copa do Mundo de Halterofilismo em Saint Louis, nos Estados Unidos, em julho de 2022. Além do recorde, o resultado de Brenda também supera o Índice A de qualificação para o Mundial, estabelecido em 87kg para sua categoria.

“Quando cheguei ao halterofilismo, encontrei o esporte no qual sou boa. No meio do ano passado, já tracei os planos para o futuro. Gostaria de ter obtido esse recorde no Campeonato Brasileiro, em dezembro, mas tive uma lesão e precisei reduzir um pouco as cargas. Hoje, busquei o recorde já na minha primeira tentativa, para tirar essa ansiedade, e deu certo. Agora, meu objetivo é me classificar para o Mundial de outubro, no Egito, e me manter no caminho dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028”, disse Brenda.

Outro atleta que busca sua primeira participação em um Mundial e saiu do CT Paralímpico com um recorde foi o mineiro Marco Túlio Cruz, do Praia/CDDU/Futel-MG. O halterofilista da categoria até 49kg levantou 167kg, superando em 1kg o recorde anterior de 166kg, que ele mesmo havia estabelecido.

“Está caindo a ficha de que estou chegando mais perto da Seleção. Fiquei muito feliz ao ser chamado para uma semana de treinamento com o grupo em março. Chegar a um Mundial é algo que todo atleta almeja, e por isso, estou treinando bastante para garantir minha vaga. Tudo o que a gente faz repetidamente atinge a excelência. Estou muito feliz de começar um ano tão importante dentro do ciclo dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028 com um recorde”, disse o atleta.

Terceiro e quarto recorde

Maria Rizonaide, que teve seu recorde superado por Brenda na categoria até 45kg, também quebrou um recorde brasileiro. A potiguar estabeleceu a nova melhor marca para atletas com peso de até 50kg ao erguer 108kg. Antes, o maior peso erguido na categoria era dela mesma: 107kg, alcançados durante o Campeonato Brasileiro de 2024.

“Eu treinei muito para isso. Quando você treina muito, tem uma equipe de profissionais apoiando, chega bem preparada. Nem senti que estava tão pesado. Estou muito feliz por começar a primeira competição do ano assim. Meu sonho é fazer um bom resultado no Mundial para chegar aos Jogos Paralímpicos pela segunda vez”, disse Maria, que tem baixa estatura e representa o clube Sadef-RN.

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O quarto recorde estabelecido pela mineira Cristiane Reis, da SADEVI/MG – CTE-UFMG, na categoria até 55kg. A atleta, também de baixa estatura, levantou 106kg, superando sua própria marca de 105kg.

A manhã também teve a participação de Lara Lima, medalhista de bronze na categoria até 41kg nos Jogos Paralímpicos de Paris. A atleta, do Praia/CDDU/Futel-MG venceu sua categoria no Circuito com levantamento de 105kg, pouco menos do que os 109kg erguidos em Paris. A atleta chegou a tentar erguer 110kg, o que seria o novo recorde brasileiro, mas teve o movimento invalidado.

Disputa no domingo

Neste domingo, 30, a partir das 7h30, competem a paulista Mariana D’Andrea, do clube Aesa/Itu-SP, e a carioca Tayana Medeiros, do Praia/CDDu/Futel-MG, campeãs de Paris 2024. Elas disputarão medalhas em suas categorias de peso, até 73kg e até 86kg, respectivamente.

O Circuito também abre a temporada do halterofilismo, que terá como destaque no cenário internacional o Campeonato Mundial do Cairo, no Egito. A competição oferece aos atletas a oportunidade de obter o índice mínimo exigido pelo CPB como um dos critérios para convocação.

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