Flaira Ferro levanta ‘Os ânimos’ com Elba Ramalho em álbum que traz Lenine e tem produção de Guilherme Kastrup


Artista retoma a discografia solo com ‘Afeto radical’, disco que tem faixa assinada por Roseana Murray e cordas arranjadas por Dora Morelenbaum. Flaira Ferro lança o álbum ‘Afeto radical’ na próxima sexta-feira, 28 de março
Matheus Melo / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Dois anos após álbum gravado com a paulistana Clara Coelho, Auá – Um convite para nascer outra vez (2023), a pernambucana Flaira Ferro retoma a discografia solo e reforça os cordões umbilicais com o Nordeste contemporâneo no álbum Afeto radical.
Programado para a próxima sexta-feira, 28 de março, o álbum Afeto radical apresenta onze músicas inéditas em repertório quase inteiramente autoral, gravado pela artista com produção musical de Guilherme Kastrup.
Ao longo das 11 faixas do disco, cuja capa é assinada por Matheus Melo, Flaira Ferro se conecta com o conterrâneo Lenine na gravação da música-título Afeto radical (composta com Lucas Dan – também parceiro em Baleia – e já apresentada em single editado em 11 de fevereiro), faz dueto com Elba Ramalho em Os ânimos (Flaira Ferro e Isabelly Moreira), conta com vocais de Vanessa Moreno em Irrelevar (Flaira Ferro, PC Silva e Isabela Moraes) e tem o toque da violeira Laís de Assis em Sabe (Flaira Ferro), faixa que ostenta cordas arranjadas por Dora Morelenbaum.
Entre duas parcerias com Juliano Holanda (Grão de dentro e Lacre) e músicas compostas solitariamente pela artista (Dança da estrela, Refeição e Amigo, amigo), Flaira Ferro canta A alma, música composta por Isabela Moraes a partir de versos de Roseana Murray, poeta também conhecida por ter perdido o braço direito há um ano ao ser atacada na rua por pitbulls.
Mix eletrônico de frevo e rock, a música-título Afeto radical dá o tom do álbum em que Flaira Ferro transita por gêneros musicais nordestinos – cavalo-marinho, caboclinho, maracatu rural e ponto de capoeira, além do já mencionado frevo – com a linguagem pop que abarca o rock universal, caminho aberto pelo conterrâneo Alceu Valença ao longo da década de 1970 e seguido por grandes nomes como Lenine.
Afeto radical é o primeiro álbum solo de Flaira Ferro desde o vigoroso Virada na jiraya (2019).
Capa do álbum ‘Afeto radical’, de Flaira Ferro
Matheus Melo
Adicionar aos favoritos o Link permanente.