Wlamir Marques, ícone do basquete, morre aos 87 anos

Morreu nesta terça-feira (18) aos 87 anos Wlamir Marques, o Diabo Loiro. Um dos maiores nomes da história do basquete mundial estava internado na UTI do Hospital Santa Magiore, em São Paulo. A causa da morte ainda foi divulgada.

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Natural de São Vicente, em São Paulo, no dia 16 de julho de 1937, Wlamir Marques deixa um legado eterno. Será lembrado, portanto, como um dos maiores atletas a representar o Brasil no esporte mundial. Com uma carreira brilhante, que se estendeu pelas décadas de 1950, 1960 e 1970, Wlamir foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso do basquete brasileiro em torneios internacionais.

Mundiais e Olimpíadas

A trajetória tem atuações memoráveis que o levaram a conquistar títulos importantes pela seleção brasileira. Entre as maiores estão o bicampeonato e os dois vices mundiais, duas medalhas olímpicas – ambas de bronze, nos Jogos de Roma (1960) e de Tóquio (1964) –, além de títulos nos campeonatos sul-americanos e pan-americanos.

Wlamir Marques fotografado em jogo da seleção brasileira nos anos 1960. Ele foi eleito ao Hall da Fama da FIBA
(divulgação)

Alvinegro

Em clubes, a trajetória de Wlamir Marques, também chamado de Disco Voador, começou pelo Tumiaru, na cidade natal. Permaneceu lá até os 16 anos, quando foi para o XV de Piracicaba e conquistou seus primeiros títulos: os campeonatos paulistas de 1957 e 1960. Já campeão mundial pela seleção brasileira, aos 25 anos ele passou a defender o Corinthians. “Por coincidência na minha carreira só vesti camisas alvinegras, verde e amarelo só na seleção”, contou Wlamir, de acordo com o GE.

Defendeu o Timão por dez anos vencendo o paulista de basquete por oito vezes. A identificação de Wlamir Marques com o Corinthians foi tanta que, em 2016, o Ginásio Poliesportivo Parque São Jorge passou a levar seu nome. Ele também dá nome às instalações esportivas do Tumiaru. Em 2018, o Corinthians aposentou a camisa número cinco, eternizada por Wlamir Marques. O último clube dele foi o Tênis Clube de Campinas, onde atuou em 1974.

Eterno Diabo Loiro

Assim, além de ser membro do Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro e do Hall da Fama da FIBA, Wlamir Marques recebeu o Troféu Heims de Melhor Atleta da América do Sul em 1961 e a Medalha do Mérito Esportivo, duas importantes honrarias que refletem sua enorme importância para o esporte nacional e internacional.

“Wlamir Marques, o Diabo Loiro ou o Disco Voador, será eternamente lembrado não apenas por suas vitórias e medalhas, mas também pela sua ética, garra e espírito de equipe. Sua dedicação ao esporte inspirou gerações de atletas e ficará gravada na memória de todos os que tiveram o privilégio de testemunhar sua carreira. Neste momento de profunda tristeza, nossos sentimentos estão com seus familiares, amigos e com todos aqueles que, de alguma forma, foram tocados pela sua história. Wlamir Marques deixa uma lacuna no esporte brasileiro, mas seu nome permanecerá imortal na história do basquete. Descanse em paz, Wlamir. Seu legado viverá para sempre. Eterno Diabo Loiro”, diz a Confederação Brasileira de Basketball na nota em que informa o falecimento.

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