Setor de eletrodomésticos cresceu 29% em 2024, diz Alckmin

O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta 2ª feira (17.mar.2025) que o setor de eletrodomésticos cresceu 29% em 2024. Ele participou de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com o presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), Jorge Nascimento.

“O setor de bens duráveis foi o campeão de crescimento industrial no ano passado. Cresceu 29%, o crescimento de produção de eletrodoméstico. Sendo que o campeão foi ar condicionado, com 38%”, disse a jornalistas.

Segundo o vice-presidente, o Brasil se tornou o 2º maior produtor de ar condicionados do mundo, ficando atrás só da China. Para ele, o aumento é um reflexo da melhora na renda da população e da política industrial do governo.

Eis os números anunciados por Alckmin:

  • linha branca – cresceu 17%, com 15,6 milhões de unidades produzidas, perto dos números pré-pandemia;
  • linha marrom (TVs e afins) – cresceu 22%, 2ª maior produção da história com 13,5 milhões de unidades;
  • linha portátil – cresceu 33%, produção recorde de 80 milhões de unidades em 2024;
  • ar-condicionado – cresceu 38%, recorde de produção com 5,9 milhões de unidades; e
  • eletrodomésticos – 29%.

Para explicar o salto na produção e venda de ar condicionados, o ministro da Indústria mencionou as mudanças climáticas. Com o aumento das temperaturas, também houve uma procura maior pelo produto.

Aceno a empresários

O presidente da Eletros afirmou que foram produzidos 6 milhões de unidades de ar condicionados em 2024, sendo 117 milhões de produtos de todo o setor.

Lula recebeu o empresário, que depois foi com Alckmin dar as “boas notícias”, como chamaram, para os jornalistas. Lula ainda patina ao tentar apoio com empresários do país. O ato também é um aceno nessa direção.

Nascimento elogiou a atuação de Alckmin, das políticas do governo e até o cenário econômico com políticas “eficazes” de transferência de renda. Segundo ele, esses foram fatores determinantes para os números melhores de produção de eletrodomésticos.

Como mostrou o Poder360, o petista entrou no 3º ano de governo sem ter conseguido aderência com o setor privado do país, que vê com desconfiança a trajetória dos gastos públicos e mantém divergências ideológicas com o petista.

Ainda sem conseguir ganhar tração com o segmento, o presidente recebeu ao menos 129 empresários desde 2023, em 73 reuniões registradas em sua agenda oficial.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.