Fui o 1º a apoiar a anistia do 8 de Janeiro, diz Caiado

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que foi o 1º a apoiar a anistia dos presos envolvidos no 8 de Janeiro. O político disse que a pena de 17 anos dada aos presos foi “excessiva” e que o país precisa “deixar essa discussão inócua para trás”.

“Sobre a manifestação de hoje em Copacabana, quero dizer que não apenas sou a favor da anistia aos manifestantes do 8 de Janeiro, como fui o primeiro a defendê-la, em entrevista ao jornalista Mário Sérgio Conti, no início do ano passado”, escreveu Caiado em seu perfil do X.

 

O governador defendeu que o país deveria fazer igual a Juscelino Kubitschek, que depois de sofrer uma tentativa de golpe, “concedeu anistia e foi governar”.

A relação entre Caiado e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rachou durante as eleições municipais de 2024. Bolsonaro mandou uma indireta ao governador o chamando de “covarde” durante ato em Goiânia, capital de Goiás, sem citar o nome de Caiado. O governador não participou do ato pela anistia promovido por Bolsonaro neste domingo (16.mar). 

Leia a íntegra da postagem de Caiado:

ATO DE BOLSONARO EM COPACABANA

O ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu aliados em um ato a favor da anistia dos presos pelas manifestações de 8 de janeiro. A manifestação faz parte de uma mobilização para pressionar o Congresso e o STF pela anulação das penas impostas aos envolvidos nos atos extremistas de 8 de Janeiro de 2023.

É a 1ª manifestação desde que a PGR (Procuradoria Geral da República) denunciou Bolsonaro por tentativa de golpe.

O evento foi organizado e financiado pelo pastor evangélico e aliado de Bolsonaro de longa data, Silas Malafaia. É o 3º com o ex-presidente custeada pelo líder religioso. Ele apadrinhou os atos de 25 de fevereiro e de 7 de setembro de 2024, na avenida Paulista (SP).

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