Padilha diz que seguirá OMS e que tem o negacionismo como inimigo

O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou que seguirá OMS (Organização Mundial de Saúde) e que tem o negacionismo como “inimigo”. Ele tomou posse nesta 2ª feira (10.mar.2025) no lugar de Nísia Trindade.

“Quero cumprimentar os representantes da Organização Mundial da Saúde, e da Organização Pan-Americana da Saúde, aqui presentes. Quero dizer com muita clareza e em alto e bom som: aqui, OMS e OPAS, vocês têm um ministro e um presidente da República que dizem sim a OMS, a Organização Mundial da Saúde”, disse.

O ministro também lembrou a pandemia de Covid-19 e afirmou que os negacionistas tem as mãos “sujas de sangue”.

“Na condição de ministro da saúde, como médico, professor universitário, pesquisador, defensor do SUS, terei sim 1 inimigo, diante do qual nunca recuarei: o negacionismo e as ideologias que desprezam a vida”, afirmou.

Padilha foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por sua experiência à frente do cargo. Foi ministro da Saúde no governo na ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

À frente do ministério, lidará com o combate à dengue e longas filas no sistema público da saúde. Com Padilha, o objetivo principal da pasta será diminuir o tempo na fila de espera do atendimento médico especializado. Eis a íntegra do empossamento de Padilha, assinado pelo presidente Lula e publicado no DOU (Diário Oficial da União) (PDF – 544 kB).

Até a mudança, ele era ministro da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), desde 2023 –a cadeira foi ocupada nesta 2ª feira por Gleisi Hoffmann (PT)

Padilha é médico infectologista pela USP (Universidade de São Paulo). Iniciou na política no 2º governo Lula com o mesmo cargo que ocupou anteriormente. Depois, foi ministro da saúde de Dilma, Secretário Municipal de São Paulo em 2015 e eleito deputado federal por São Paulo em 2019.

A sua 1ª gestão neste ministério foi marcada pela criação do programa Mais Médicos, modificação das PDPs (Parcerias de Desenvolvimento Produtivo), parcerias público-privadas com o objetivo de promover a produção nacional de medicamentos e equipamentos hospitalares, e pela ampliação da Farmácia Popular.

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