Pai de Vitória Regina é incluído em lista de suspeitos do crime

Cajamar/SP – O pai de Vitória Regina de Sousa, jovem que foi brutalmente assassinada em Cajamar, São Paulo, teve o nome incluído na lista de suspeitos do crime, conforme a Polícia Civil de São Paulo. A adolescente de 17 anos foi encontrado morta no dia (05), nu e em decomposição, com diversas marcas de violência.

Conforme os investigadores à CNN, Carlos Alberto Souza apresentou contradições e “comportamento estranho” logo após a filha ser encontrada. Segundo o inquérito policial, o pai de Vitória teria pedido um terreno ao prefeito de Cajamar, Kauan Berto (PSD), no primeiro encontro que tiveram após o crime.

Em nota, a defesa do familiar da vítima revelou que tenta reverter a situação, mas que já acha a decisão “absurda”.

Ainda nesta semana, a Polícia Civil deve ouvir testemunhas importantes do caso para tentar esclarecer o real envolvimento de cada um dos investigados.

Caso Vitória: Justiça mantém prisão de suspeito do crime

O caso da morte da jovem Vitória Regina, de 17 anos, que foi brutalmente assassinada em Cajamar, São Paulo, ganhou uma atualização após a Justiça decidir manter a prisão de um dos suspeitos que está preso. A decisão aconteceu após o jovem passar por audiência de custódia neste domingo (09).

De acordo com a polícia, houve uma contradição e o homem identificado como “Maicol” pode ter sido desmentido pela própria esposa. O principal ponto, na visão dos investigadores, é o paradeiro de Maicol na noite em que Vitória desapareceu, dia 26 de fevereiro. Ele disse à polícia que estava em casa com a mulher. Ela, porém, nega e diz ter passado a noite na casa da mãe.

Segundo a juíza que decretou a prisão de Maicol, há “fortes indícios” de seu envolvimento no crime. Pesou na decisão da Justiça o fato de Maicol ser o dono do carro que foi visto na cena do crime, um Toyota Corolla. Além disso, há relatos dos vizinhos sobre movimentações suspeitas na casa do suspeito na noite em que Vitória desapareceu.

A Justiça autorizou buscas na casa e a quebra de seu sigilo de dados telemáticos de dispositivos eletrônicos. A polícia havia pedido a prisão temporária de outro suspeito, mas a Justiça negou. Autorizou, porém, busca e apreensão em sua residência.

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