Promessa, Maria Eduarda tem 16 anos e já sonha com WSL

Maria Eduarda César tem apenas 16 anos. Gaúcha de nascimento, mas baiana de coração. Ela se mudou para o nordeste com dois anos e foi na cidade de Serra Grande, que fica entre Ilhéus e Itacaré, que começou sua paixão pelo surfe. Atual campeã brasileira sub-16, ela sonha com vôos mais altos e quer ser a primeira brasileira campeã mundial da WSL. Na última semana, ela disputou o QS 1000 de Señoritas, no Peru, e foi a melhor atleta ao país ao chegar até a semifinal da categoria adulta. Certamente o pai dela, Eduardo Felippe, grande responsável por ter lhe ensinado a modalidade, ficou orgulhoso.

“Eu comecei a surfar com três anos de idade. Depois, me afastei dos quatro aos oito. Meu pai, que ama surfar, ficou muito triste quando eu quis parar. Mas ele montou uma escolinha para poder me trazer de volta ao esporte e funcionou. Com nove anos, competi meu primeiro campeonato, que foi o campeonato do Adriano de Souza. Eu tinha nove anos e era sub-16. Eu fiquei muito feliz e gostei da sensação de todo mundo estar ali torcendo por mim e gritando meu nome. Então, eu virei para o meu pai e falei: ‘Eu quero ser surfista profissional e vou ser a primeira brasileira a ser campeã mundial’. Ele me perguntou se eu tinha certeza e eu disse que sim”.

Maria Eduarda César
Divulgação/CBSurf

Maria Eduarda Sonha alto

De lá para cá, Maria Eduarda César tem construído uma trajetória que a faz acreditar que é possível alcançar seus ousados sonhos. “Eu sempre gostei de desafios e evolui muito no meu surfe. Tive o título de ser campeã brasileira da Sub-16, já fui campeã baiana open feminino e também já fui campeã baiana sub-12 masculino. Eu dava trabalho para os meninos quando era menor”, brinca. “Mas bom, também já participei do Mundial Júnior do ISA Games e agora estou aqui buscando ser campeã Mundial Júnior também do ISA Games”, releva, trazendo para metas mais próximas, já que a próxima edição do ISA Games acontece em setembro de 2025.

Mas não é só isso! Maria Eduarda César quer chegar o mais rápido possível na WSL. Por isso, já está disputando as etapas do QS. Ela quer garantir pontos suficientes para estrear em 2026 no Challenger Series, divisão de acesso à WSL.

Challenger Series em 2026

“Quero minha vaga pro Challenger Series, pretendo ser campeã brasileira sub-18, ser campeã do Mundial Júnior do ISA Games, e fazer o meu melhor esse ano como atleta, também na minha vida pessoal, mas eu só quero mesmo aproveitar esse ano e tentar ser melhor a cada dia”, planeja.

Fã declarada de Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb, Maria Eduarda César agora tem também uma nova inspiração: Luana Silva. Atleta de dupla nacionalidade, começou competindo pelo Havaí, mas desde 2023 defende o Brasil. Em janeiro de 2025, aos 20 anos, tornou-se a primeira mulher brasileira a conquistar o Mundial Júnior da WSL. “É uma menina que eu vi surfando e fiquei encantada com o surfe dela. Ela tem um estilo muito bonito e está virando uma das minhas inspirações”.

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