Nova onda de calor e irregularidade nas chuvas no Sul reforçam importância do manejo no campo

Mesmo diante de incertezas sobre a intensidade do fenômeno climático La Niña nos próximos meses, as temperaturas elevadas e a instabilidade no período de chuvas, elevam o número de ocorrências de eventos climáticos extremos. Esse cenário traz diversas preocupações ao campo, entre elas, os impactos do estresse abiótico nas lavouras em diversas regiões do país. Segundo especialistas, esses fatores ambientais adversos podem comprometer a capacidade das plantas de absorver água e nutrientes e afetar diretamente o rendimento e a qualidade das culturas.
De acordo com Hugo Rosa, Gerente de Produtos da BRANDT Brasil, o produtor deve implementar medidas integradas para enfrentar esses desafios. Um exemplo, segundo ele, é a “combinação de práticas como nutrição balanceada, manejo do solo e uso de variedades adaptadas, o que fortalece as plantas e melhora a resiliência, permitindo que elas superem condições adversas e otimizem seu desempenho”.

O especialista explica que em cenários como esse, é importante utilizar produtos de nutrição e fisiologia para a mitigação dos impactos do estresse abiótico. “Formulados com macro e micronutrientes, aminoácidos e compostos vegetais, esses insumos otimizam processos como a fotossíntese, o transporte de nutrientes e a produção de enzimas antioxidantes”. Além disso, a combinação de produtos de nutrição com bioestimulantes, segundo ele, também se mostra uma prática eficaz. “A combinação de aminoácidos, compostos vegetais e nutrientes, por exemplo, potencializa o metabolismo vegetal e contribui para a planta enfrentar diferentes tipos de estresse”, diz.
Manejo para driblar cenário adverso

Rosa reforça que a utilização de produtos de nutrição deve ser planejada para cada etapa do ciclo de cultivo, como a semeadura, o desenvolvimento vegetativo e o enchimento de grãos. Para garantir que a planta esteja fortalecida em cada estágio, o especialista destaca que “o acompanhamento contínuo por meio de análises de solo e folha, monitoramento do desenvolvimento da planta e avaliação dos dados de rendimento da última safra é indispensável para ajustar as aplicações e assegurar a eficácia do manejo nutricional”.

Para potencializar os resultados ainda mais, Rosa também recomenda práticas como a correção de pH, a rotação de culturas e o manejo adequado do solo. Segundo ele, “a escolha de produtos de nutrição e fisiologia de alta tecnologia, com eficiência de absorção e translocação, também é determinante para o sucesso do manejo”.
“É fundamental adquirir produtos de empresas que invistam constantemente em pesquisa e desenvolvimento e que possuam tecnologias que atendam as demandas do campo com eficácia e sustentabilidade”, conclui.

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