Macron vai aos EUA falar com Trump sobre Ucrânia

O presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), estará nos Estados Unidos na 2ª feira (24.fev.2025) para se encontrar com o líder norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano). A informação foi confirmada por Karoline Leavitt, secretária de Imprensa da Casa Branca. 

Em apenas 4 semanas, o presidente Trump já recebeu os líderes de Israel, Japão, Jordânia e Índia. E, na próxima 2ª feira [24.fev], o presidente receberá o presidente da França, Emmanuel Macron. E, na 5ª feira [27.fev], o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer [Partido Trabalhista], também visitará a Casa Branca”, disse ela. 

Os encontros de Trump com Macron e Starmer se dão no momento em que os europeus avaliam como reagir à decisão do presidente dos EUA de negociar diretamente com a Rússia para encerrar a guerra na Ucrânia, excluindo os ucranianos e a Europa do processo.

Trump disse na 6ª feira (21.fev) que a presença de Zelensky nas negociações de paz “não é importante”. Em entrevista à Fox News Radio, ele sugeriu que Putin poderia assumir o controle total do território. 

Leavitt declarou que Trump “conversou repetidamente” com o presidente francês na última semana sobre a situação na Ucrânia. “Macron reuniu líderes europeus e depois virá para cá na 2ª feira [24.fev]”, afirmou. 

Na 5ª feira (20.fev), Macron publicou no X (ex-Twitter) que conversou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro). Segundo ele, o telefonema serviu para “rever todos os contatos” que teve com aliados “dispostos a trabalhar em prol de uma paz duradoura e sólida” na Ucrânia e “a fortalecer” a segurança da Europa.

Ainda, para que ele se preparasse para “os próximos passos”, em especial a visita aos Estados Unidos. 

Macron participou na 5ª feira (20.fev) de uma sessão de perguntas e respostas transmitida nas redes sociais. Ele disse que tentará convencer Trump que negociar só com a Rússia pode fazer com que o republicano seja visto como fraco perante nações como a China. 

Segundo o presidente francês, ceder à pressão do presidente da Rússia, Vladimir Putin (Rússia Unida, centro) seria “seria um grande erro estratégico” por parte do norte-americano.

Precisamos fazê-lo entender que seus interesses são os mesmos que os nossos”, disse Macron. “Vou dizer a ele que não pode demonstrar fraqueza diante de Putin, pois depois terá que enfrentar a China”, completou. 

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