Dólar interrompe 7 semanas de queda e fecha em alta para R$ 5,73

O dólar comercial fechou aos R$ 5,73, com alta de 0,46% nesta 6ª feira (21.fev.2025). Na semana, subiu 0,61%. Essa foi a 1ª alta semanal das últimas 7 semanas.

A moeda norte-americana atingiu R$ 6,27 na máxima nominal em 19 de dezembro de 2024. Estava em tendência de queda desde então. Nesta semana, voltou a subir (clique aqui para abrir em outra aba).

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Os investidores reagiram negativamente a uma notícia do jornal britânico Daily Mail com o título “Novo coronavírus com potencial para causar pandemia é descoberto na China”. Às 14h59, o dólar estava a R$ 5,70. Subiu para R$ 5,74 às 14h29, em 30 minutos.

A pandemia de covid-19 impactou fortemente os ativos financeiros em 2020. Há temores sobre o contágio em massa do “novo coronavírus”.

Nesta 6ª feira (21.fev), os agentes financeiros reagiram às falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que disse ter acionado o TCU (Tribunal de Contas à União) por causa do atraso na votação do Orçamento de 2025 no Congresso. Depois, o ministro declarou que o governo editará uma medida para abrir crédito extraordinário de R$ 4 bilhões e contemplar as linhas de crédito do Plano Safra 2024/2025.

Também no radar dos investidores estava a participação do diretor de Política Monetária do BC (Banco Central), Nilton David, em live uma organizada pelo Bradesco BBI nesta 6ª feira (21.fev.2025). Ele disse que a inflação do Brasil ficará dentro do intervalo da meta (de 1,5% a 4,5%) no 3º trimestre de 2026, período que coincide com a campanha eleitoral presidencial.

Nilton declarou ainda que o Banco Central tem “plena convicção que existe potência na política monetária”.

No cenário internacional, os investidores monitoram as trocas de ameaças tarifárias dos EUA com outros países. Um acordo com a China e o país norte-americano está no radar.

RISCO PAÍS

Usado para medir a confiança na economia, o risco país registrou 165 pontos nesta 6ª feira (21.fev). Há 1 ano (21.fev.2024), registrava 134.

Leia no gráfico abaixo a trajetória do risco Brasil desde 2018:

CAPITAL ESTRANGEIRO

Os investidores estrangeiros colocaram R$ 1,8 bilhão na Bolsa neste mês até 4ª feira (19.fev), último dado disponível. No ano, o saldo está positivo em R$ 8,6 bilhões.