Reportagem de jornal britânico diz que polícia de SP é a mais perigosa do mundo

(FOLHAPRESS) – Uma reportagem do jornal britânico The Sun chamou a polícia de São Paulo de “a força policial mais perigosa do mundo”. Com o título Ruas de Sangue, o texto afirma que a PM tem no currículo recente a morte de crianças e agentes que jogam suspeitos de pontes.

Nos últimos meses, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi criticada por uma série de casos de violência policial.

Em um deles, no mês de novembro, um menino de 4 anos morreu após ser atingido por um disparo no Morro de São Bento, em Santos, litoral paulista. Segundo a versão oficial do governo, a PM fazia uma operação na comunidade e teria ocorrido um confronto com criminosos.

Em dezembro, um policial militar de São Paulo foi flagrado em vídeo jogando um homem do alto de uma ponte na região de Cidade Ademar, na zona sul da capital, após perseguição.

A reportagem do The Sun fala em mostrar um pouco da realidade “atormentadora da vida sob uma força policial desonesta e um chefe impulsivo em São Paulo, Brasil”.

Em outro trecho, afirma que o aumento alarmante de assassinatos cometidos pela polícia abalou São Paulo e que existe o temor de que o estado esteja retornando “aos velhos hábitos” de praticar violência policial.

Ainda de acordo com o periódico britânico, desde a chegada de Tarcísio ao governo, os policiais desencadearam uma onda de violência descarada nas ruas da cidade que já estavam cheias de problemas sociais.

O The Sun destaca que, apesar disso, Tarcísio é amplamente elogiado como um possível candidato presidencial para 2026. “Sua campanha eleitoral ferveu com retórica violenta, e ele assumiu uma posição forte contra o uso de câmeras corporais policiais”.

Depois da série de casos de violência policial, Tarcísio reconheceu que estava errado ao se opor às câmeras nos uniformes dos agentes.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou reiteradamente que a “Polícia Militar não compactua com desvios de conduta e apura com rigor todos os casos envolvendo seus agentes”.

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