Super Mundial: Fifa ainda não definiu cotas para os clubes

A quatro meses de seu início, o Super Mundial ainda não definiu a remuneração que será paga aos clubes participantes. A Fifa (Federação Internacional de Futebol) segue ajustando detalhes sobre a arrecadação da competição e os critérios para distribuir as cotas entre os times.

Embora o processo esteja na fase final, a definição sobre os valores está pendente, com expectativa de que a Fifa feche essa questão em breve. A principal razão para o atraso é que as receitas do torneio estão aquém do esperado. Inicialmente, a Fifa esperava valores mais altos, semelhantes aos da Copa do Mundo, pelos direitos de transmissão de TV.

No entanto, segundo o Uol, a Fifa acabou fechando um contrato de cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) com a DAZN para os direitos globais. A empresa de streaming, que tem enfrentado dificuldades financeiras nos últimos anos, poderá sublicenciar os direitos para emissoras de TV ao redor do mundo.

A Globo já está negociando com a DAZN para transmitir o Super Mundial, embora os valores estejam abaixo das expectativas iniciais da Fifa.

Quatro times brasileiros disputarão o torneio. Fluminense, Flamengo, Palmeiras e Botafogo se classificaram como os campeões das últimas 4 Copa Libertadores da América.

O Super Mundial conta com 3 patrocinadores confirmados:

  • Hisense;
  • Inbev; e
  • Bank of America.

FIFA NÃO VAI USAR RECURSOS PRÓPRIOS

A Fifa usará toda a arrecadação para financiar as cotas dos clubes, descontando apenas os custos operacionais. A entidade não utilizará recursos de seu caixa nem buscará lucro com o evento.

Quanto à distribuição do dinheiro, a Fifa já decidiu que todos os clubes receberão uma cota básica pelos 3 primeiros jogos. No entanto, ainda há discussões sobre a diferença de valores entre os times, especialmente considerando que clubes como o Real Madrid têm marcas mais fortes e exigem remunerações maiores, enquanto equipes de outras regiões, como a Oceania, enfrentam negociações diferentes.


Esta reportagem foi escrita pela estagiária de jornalismo Janaína Cunha sob supervisão da editora Thaís Ferraz.

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