Febre amarela: com visitas de casa em casa, Campinas vacina 384 moradores de áreas rurais


Doses foram aplicadas em áreas de abrangência de 11 centros de saúde, entre 5 e 8 de fevereiro. Campinas intensifica vacinação contra febre amarela
Rogério Capela/PMC
A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) vacinou 384 moradores de áreas rurais contra a febre amarela nos quatro primeiros dias de uso da estratégia de imunização de casa em casa.
As doses foram aplicadas em locais de abrangência de 11 centros de saúde (CSs), entre 5 e 8 de fevereiro. Foram abordadas 1.645 pessoas em 586 imóveis. Veja as áreas contempladas:
Carlos Gomes
Jardim San Diego
Vila 31 de Março
Taquaral
Joaquim Egídio
Sousas
União dos Bairros
São Cristóvão
Parque Floresta
Village
Santa Rosa
Além dos 384 moradores imunizados, as equipes de saúde constataram que as outras 1.261 pessoas abordadas já receberam a dose em algum momento na vida.
📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp
A cidade confirmou a primeira morte pela doença de 2025 na última quinta-feira (6). A vítima, um homem de 39 anos, trabalhava como caseiro em um rancho de Sousas e não estava vacinada.
Campinas intensifica vacinação contra febre amarela
Rogério Capela/PMC
🏠 Vacinação domiciliar
As doses serão distribuídas a moradores de áreas rurais contempladas por 26 centros de saúde da metrópole. As equipes começaram o plano de imunização em 11 CSs, visitando mais de 40 bairros até este sábado (8).
Até o próximo sábado (15), a administração pretende avançar a vacinação para mais áreas rurais de outros 15 CSs:
Febre amarela
Jardim Eulina
Jardim Santa Mônica
Parque Santa Bárbara
Jardim Paranapanema
Vila Orozimbo Maia
Vila Ipê
Jardim Esmeraldina
Jardim São Vicente
Jardim São Domingos
Jardim Nova América
Parque da Figueira
Carvalho de Moura
Campina Grande
Jardim São Cristóvão
Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya, dengue, Zika e febre amarela
Freepik
Febre amarela
A prefeitura intensificou a vacinação contra febre amarela para viajantes ou residentes em áreas rurais, de mata ou com características de floresta desde 20 de janeiro, quando foi encontrado um macaco morto na região do bairro Carlos Gomes que testou positivo para a doença.
Campinas não registrava casos positivos da doença em macacos desde 2019. A presença de primatas doentes serve como “alerta” aos órgãos da saúde sobre a circulação do vírus, uma vez que quando contaminados eles dificilmente sobrevivem.
A confirmação da 1ª morte de um morador da cidade pela doença aconteceu na última quinta-feira (6). Segundo a prefeitura, o caso é o único desde janeiro, e refere-se a um homem que viva na área rural de Sousas, onde o risco de transmissão da doença é maior.
Profissional prepara dose de vacina para aplicação em Campinas.
Carlos Bassan
💉 Vacinação
Dentro de esquema vacinal regular, recomenda-se que as crianças recebam a 1ª dose aos nove meses, e a 2ª aos quatro anos. A imunização acontece dentro do calendário vacinal padrão.
Fora dessa faixa etária, o Programa de Imunização orienta que todos os moradores da metrópole, a partir dos nove meses de idade e que ainda não receberam a dose, compareçam a um Centro de Saúde para a aplicação.
A vacinação é seletiva, ou seja, pessoas com mais de cinco anos que já tomaram uma dose ao longo da vida não precisam receber outra. Em qualquer dúvida sobre ter recebido o imunizante ou não, o morador deve procurar uma unidade básica de saúde.
VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região
Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Adicionar aos favoritos o Link permanente.