Nenhum país consegue se desenvolver sem indústria forte, diz presidente da CNI

 

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, lembrou que a indústria está presente em tudo o que consumimos e em todos os lugares onde estamos. Alban ressaltou a importância do segmento industrial para um país, durante entrevista que concedeu na manhã desta sexta-feira (7) para o jornalista Mário Kertész na Rádio Metrópole.

 

“O que nós queremos é cada vez mais conscientizar a sociedade e, inclusive de nós mesmos, de que a indústria está na vida de todo mundo. Quando você come um legume, uma hortaliça e diz que é um produto in natura, ali tem tanta indústria por trás – na área de logística, dos insumos agrícolas, equipamentos. Tudo ali tem indústria. Nenhum país consegue se desenvolver economicamente e, consequentemente, socialmente sem a indústria estar fortalecida”, destacou Alban.

 

  • Assista aqui a íntegra da entrevista de Ricardo Alban para a Rádio Metrópole

 

Ele observou que o ano passado foi muito positivo para o segmento industrial. “O ano de 2024 foi bom para a indústria, que voltou a sentar na mesa e ser um prato importante. O faturamento da indústria cresceu em termos reais 5,6%, mas os números para 2025 estão se mostrando agora preocupantes”, alertou, mencionando a alta taxa de juros que vem prejudicando a indústria nacional.

 

Ricardo Alban contou que, durante encontro na terça-feira (4) no Palácio do Planalto, fez um convite ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva participar da abertura do 7º Festival SESI de Educação, que vai acontecer entre os dias 11 e 15 de março em Brasília.

 

“Convidamos o presidente Lula para visitar nosso torneio de Robótica, que reúne jovens talentos com entusiasmo, inovação e tecnologia”, comentou.

 

O festival se tornou um grande evento nacional de educação que reúne quatro modalidades de competição para alunos de escolas públicas e privadas da rede SESI e SENAI. Além disso, haverá um seminário internacional com educadores, especialistas e representantes do governo; oficinas e outras atrações para o público. Na última edição, o evento reuniu mais de 2 mil estudantes competidores.

 

Indústria na COP30

Durante a entrevista a Mário Kertész, Alban comentou também que a CNI vai liderar um grupo empresarial na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP30, que acontecerá no fim do ano em Belém (PA).

 

O grupo terá foco na elaboração de políticas verdes e terá formato semelhante ao B20, fórum de diálogo mundial que conecta a comunidade empresarial aos líderes dos países do G20.

 

“Nós sugerimos – e o presidente Lula já aceitou – a proposta (de criação) do Sustainable Business COP, o SB-COP. É uma forma de o setor privado atuar de forma semelhante a que tivemos no B20 para que possamos interagir com os governos de forma propositiva em reação ao clima e à sustentabilidade”, destacou.

 

“Temos compromisso com a sustentabilidade, não só pelo que ela representa para a sociedade, mas porque ela agrega valor para a indústria”, acrescentou Alban.

 

“Quem pode melhor mostrar que o Brasil tem um copo meio cheio em Belém é o setor privado. Temos na área de mineração bons cases, na área de reflorestamento, na celulose, em todos os setores de modo geral. Os argumentos que apresentamos ao presidente Lula foram bastante suficientes. Estamos interagindo e logo deveremos oficializar (a criação do SB-COP)”, pontuou o presidente da CNI.

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