Censura internacional: a interferência do governo Biden nas eleições e liberdades no Brasil

Temos muitos inimigos internos para combater no que diz respeito àqueles que promovem a censura e o abuso no Brasil. A posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, no entanto, revelou um importante ator externo que também vem interferindo nas nossas liberdades – e muito: o próprio governo americano. Sob a administração do ex-presidente democrata Joe Biden, a USAID (United States Agency for International Development) – uma agência que deveria ser um canal para o desenvolvimento econômico de outros países – foi instrumentalizada para interferir até mesmo nos processos eleitorais de outras nações, incluindo no Brasil.

A USAID, em conjunto com entidades como o Fundo Nacional para a Democracia (NED), o Atlantic Council e o Departamento de Estado dos EUA, teria não apenas financiado como também arquitetado um plano de destruição do conservadorismo no Brasil. Utilizando a justificativa de “combate à desinformação”, essas entidades despejaram dinheiro em ONGs e “checadores de fatos”. Contribuíram, dessa forma, para o silenciamento de críticas ao establishment e ao petismo, que evidentemente se confundem como tenho repetido aqui à exaustão.

‘Os Estados Unidos, sob o comando de Joe Biden, não apenas incentivaram, mas financiaram e organizaram um aparato de censura no Brasil. Isso é uma afronta à soberania nacional e um ataque ao direito dos cidadãos de escolherem livremente seu futuro político’

O envolvimento da USAID nesse esquema de censura não foi uma coincidência. O próprio governo Biden, desde o início, fez questão de demonstrar seu interesse em moldar a política no Brasil. A Cartilha da Desinformação, publicada pela agência em 2021, ainda enquanto o Brasil era presidido por Jair Bolsonaro, tratava a liberdade de comunicação como uma ameaça. O resultado? A censura aberta e descarada nas redes sociais: bloqueios de contas, derrubada de perfis e a suspensão de aplicativos usados majoritariamente pela direita para se organizar e disseminar informações. Tudo isso com a mão forte, abusiva e injusta do Supremo Tribunal Federal.

Em entrevista a Steve Bannon, antigo conselheiro de Donald Trump, o ex-funcionário do departamento de Estado americano, Mike Benz, deu sua opinião de forma categórica: não fosse a interferência do governo americano no Brasil, Bolsonaro não teria deixado a Presidência da República. Também o empresário Elon Musk tem se pronunciado publicamente sobre o assunto e investigado internamente, agora que integra o governo de Trump, até onde os tentáculos da administração democrata alcançaram, tanto no Brasil, quanto em outros países.

Documentos revelam que a USAID financiou iniciativas como o TruthBuzz, operado pelo Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), e a parceria com o Comprova, um consórcio de checagem de fatos que trabalhou diretamente com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para influenciar o processo eleitoral de 2022. O alvo? Um, apenas: a direita. Líderes, influenciadores e políticos conservadores foram perseguidos, calados e, em muitos casos, criminalizados apenas por se oporem ao regime petista.

Não à toa, salvo exceções como a Gazeta do Povo, dificilmente você lerá notícias sobre esse caso na grande mídia brasileira. Todos os meios de comunicação de grande circulação firmaram parcerias com “agências de checagem” como a Lupa, que seria outra beneficiada indireta com dinheiro do governo Biden (pela via da National Science Foundation e a ONG Meedan), para financiar suas atividades, segundo indícios.

A aliança das nossas altas cortes com interesses estrangeiros é ainda mais grave. O DFRLab, braço do Atlantic Council financiado pela USAID e pelo Departamento de Estado dos EUA, foi citado no plano estratégico do TSE para as eleições. Já o FBI e o Departamento de Justiça americano participaram de reuniões com o TSE para definir estratégias de censura, sob o olhar atento do governo Biden, que fez da “luta contra a desinformação” um pretexto para eliminar a oposição conservadora e liberal no Brasil, como lemos no primoroso artigo publicado nesta Gazeta por Eli Vieira.

Portanto, os Estados Unidos, sob o comando de Joe Biden, não apenas incentivaram, mas financiaram e organizaram um aparato de censura no Brasil. Isso é uma afronta à soberania nacional e um ataque ao direito dos cidadãos de escolherem livremente seu futuro político. Além disso, tanto nos EUA como no Brasil, a liberdade de expressão é direito constitucional e autoridades que o subvertem negam ao povo a garantia dos seus mais elementares preceitos fundamentais

A informação abundante que tem vindo dos EUA precisa ser devidamente dissecada no Brasil. Por esse motivo, já assinei a CPI proposta pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) para investigar esse tema a fim de encontrarmos e ligarmos todos os elos desta corrente internacional de censura e opressão política. A vitória de Donald Trump nas eleições americanas já está trazendo resultados positivos no combate aos abusos de autoridade e à censura no Brasil e em todo o mundo.

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