Moldávia colabora com a Rússia para conter crise de gás em região separatista

A Transnístria, região separatista na Moldávia, deve começar a receber suprimentos de gás natural a partir 5ª feira (13.fev.2025) por meio de uma empresa húngara, financiados por um empréstimo da Rússia. O local enfrenta uma crise energética desde o início do ano, quando os envios de gás natural russo foram interrompidos em 1º de janeiro.

A interrupção no fornecimento de gás colocou os habitantes da Transnístria em uma situação crítica, levando a cortes generalizados de energia. Vadim Krasnoselsky, líder da região, disse no Telegram que a entrega de gás foi viabilizada pelo crédito russo e apoio funcional, sem detalhar o acordo.

A MET Gas and Energy Marketing, empresa húngara, participa da iniciativa, que também tem o aval do primeiro-ministro da Moldávia, Dorin Recean (Partido de Ação e Solidariedade, centro-direita). Segundo ele, a Moldávia não obstruirá os fluxos de gás.

A origem do gás não foi divulgada, mas Recean informou que o fornecimento de 3 milhões de m³ de gás foi inicialmente acordado inicialmente por 16 dias. Ele mencionou ainda que Transnístria recusou uma oferta da União Europeia de 60 milhões de euros para financiar compras de gás, exigindo que os consumidores pagassem mais pelo gás gradualmente.

A Moldávia forneceu gás à região de 1º de fevereiro até a 2ª feira (10.fev), comprando-o nos mercados europeus e utilizando parte de uma doação de 30 milhões de euros da União Europeia. O fluxo de gás russo para Transnístria foi interrompido quando Kiev se recusou a estender um acordo de trânsito.

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