BALNEÁRIO CAMBORIÚ SERÁ UMA DAS CIDADES DE SANTA CATARINA A IMPLANTAR O MÉTODO WOLBACHIA

Além de BC, Blumenau também foi selecionada para receber o método que combate a dengue, chikungunya e febre amarela

Balneário Camboriú foi um dos municípios catarinenses selecionados para receber o Método Wolbachia, que tem como objetivo combater doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O anúncio aconteceu nesta segunda-feira (3), em Joinville, durante reunião com técnicos do Ministério da Saúde, Fiocruz e World Mosquito Program (WMP). Participaram do encontro a Secretária de Saúde de Balneário Camboriú, Aline Leal,  o diretor de Vigilância Ambiental do município, David Cruz, e equipe técnica da secretaria. Eles foram recebidos pela prefeita em exercício de Joinville, Rejane Gambin.

Joinville foi o primeiro município do Estado a ser contemplado com o método e será na Biofábrica da cidade que serão produzidos os “Wolbitos” para serem enviados à Balneário Camboriú. “Ficamos muito felizes com o convite para a reunião e ainda mais pela escolha de nosso município para receber o método. Já acenamos nosso interesse e agora vamos dar início às tratativas para que o programa possa ser implantado em Balneário Camboriú o quanto antes”, ressaltou Aline.

A secretária explicou, porém, que ainda não há uma data para o início do programa na cidade. “Já iniciamos a conversa e tratativas com o Ministério da Saúde mas há uma série de exigências a serem cumpridas. Portanto é um projeto a médio e longo prazos”, disse. Porém, Aline enfatiza que será dada atenção especial a essa demanda, para que o método possa ser implantado em Balneário Camboriú o quanto antes. “Nosso foco sempre é a prevenção e aderir a este programa é apenas mais uma das várias ações que já estamos adotando desde o início de janeiro em nosso município”, ressaltou.

O MÉTODO WOLBACHIA

A estratégia do método contempla a introdução da bactéria Wolbachia nos mosquitos Aedes aegypti. Esta bactéria está presente em 60% dos insetos da natureza e não causa danos aos humanos. A Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dos insetos, contribuindo para redução dessas doenças.

O Método Wolbachia consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais estabelecendo, aos poucos, uma nova população destes mosquitos, todos com Wolbachia.

Com o tempo, a porcentagem de mosquitos que carregam a Wolbachia aumenta, até que permaneça estável sem a necessidade de novas liberações. Este efeito torna o método auto sustentável e uma intervenção acessível a longo prazo. Não há qualquer modificação genética no Método Wolbachia do WMP, nem no mosquito nem na Wolbachia.

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Por: Kássia Dalmagro

Da Assessoria PMBC

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