Perícia investiga mortandade de peixes no Lago do Remanso em Santa Inês, no MA


De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), o material coletado fará parte de um inquérito policial aberto para investigar o caso. Autoridades tentam descobrir o que houve no lago do Remanso, em Santa Inês
A Perícia Oficial do Maranhão está investigando a causa da mortandade de peixes no Lago do Remanso, um ponto turístico da cidade de Santa Inês, localizada a 246 km de São Luís. Uma equipe técnica esteve no local para coletar amostras de água e de peixes mortos, que foram enviadas para análises na capital. Essa ação foi realizada quase uma semana após os moradores da região denunciarem a situação.
De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), o material coletado fará parte de um inquérito policial aberto para investigar o caso. No entanto, ainda não há previsão para a divulgação dos resultados da apuração.
Perícia investiga mortandade de peixes no Lago do Remanso em Santa Inês, no MA
Reprodução/ TV Mirante
Situado a cerca de 30 km de Santa Inês, o Lago do Remanso é o único ponto turístico natural da cidade e é amplamente utilizado por pescadores das comunidades vizinhas. No último fim de semana, os moradores notaram algo estranho: milhares de peixes começaram a aparecer mortos às margens do lago, agonizando e tentando respirar sem sucesso. Os peixes que sobreviveram se acumulam nas partes mais rasas em busca de oxigênio.
Há suspeitas de que o fenômeno possa ter sido causado por resíduos resultantes de queimadas arrastados pela chuva para dentro do lago. A preocupação das autoridades se concentra na saúde dos moradores das comunidades vizinhas, já que o peixe do Lago do Remanso é a principal fonte de alimentação dessas pessoas.
Durante o fim de semana, a secretária Municipal de Meio Ambiente, Carla Sandriely de Oliveira, esteve no local para avaliar a situação.
“Essa visita inicial foi realizada para que pudéssemos ter uma dimensão do problema e, em seguida, tomarmos as providências em relação aos resíduos que foram levados pela água da chuva”, informou um representante da secretaria.
O lago é alimentado por vários córregos que escoam para um único ponto mais baixo do solo, formando essa grande quantidade de água que nunca seca, nem mesmo durante o período de estiagem. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMAM) também anunciou que irá coletar material adicional para enviar ao laboratório da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
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