Professora de Concórdia coleciona mais de 5,8 mil canetas promocionais e internacionais

Eliane Maria Müller da Silva atua na Escola Básica Municipal Waldemar Pfeiffer, localizada na rua Silvino Ciarini, bairro Industriários em Concórdia. Nos momentos vagos a professora cultiva um hobby peculiar e inerente à atividade profissional: coleciona canetas promocionais.
Nesta terça-feira (28) foi dia dela contabilizar os objetos, todos provenientes de doação. O número? 5.817 canetas promocionais, de muitos estados brasileiros e 72 internacionais. Somente no ano passado, Eliane recebeu 203 canetas promocionais e seis internacionais.
“Hoje foi dia de contabilizar, agradecer e compartilhar. Gratidão aos amigos, família, colegas de trabalho, alunos, conhecidos… enfim, a todos que, em 2024, colaboraram doando canetas para minha coleção (não vou citar o nome para não correr o risco de deixar alguém fora da lista). Ela está maravilhosa, sou imensamente agradecida, pois, com a colaboração de todos vocês, posso ampliar minha coleção”, avalia.
A colecionadora conta que ganhou a primeira caneta de um aluno, no início da vida profissional. Eliane salienta que, naquela época, as canetas promocionais eram novidades. Somente há cerca de 15 anos ela passou a colecionar.
“São todas canetas doadas. Os amigos viajam e me trazem canetas, peço na sala de aula para os alunos, no comércio, enfim, sou conhecida por aqui como a professora das canetas”, continua.
Eliane declara-se completamente encantada com o passatempo. “Sou apaixonada por elas. Faço festa na sala de aula quando os alunos começam a escrever usando caneta. O que tem por trás de uma caneta promocional, o designer dela, alguém pensou na caneta como uma propaganda de um negócio e quem desenhou?
Já pensou na importância da caneta? Assina contratos, uniões, separações”, reflete.
A professora ressalta que aceita doações e que possui canetas repetidas para trocar com outros colecionadores.
Por fim, Eliane conclui com uma análise de como o objeto é útil há muitos anos e que, apesar dos avanços tecnológicos, sua estrutura continua a mesma. “O tempo passou, mas a caneta continua um tubo e a tinta”, finaliza.
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