PCC utilizava ONG como fachada para operações ilegais

Materiais apreendidos pela Polícia Civil na operação Scream Fake, analisados na 6ª feira (24.jan.2024), mostraram vínculos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) com dirigentes e advogados de uma ONG (organização não governamental) que atuava na defesa de mudanças do sistema penitenciário brasileiro.

“Com essas novas informações, a investigação confirmou que a ONG em questão foi criada e era mantida pela facção”, disse a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

O órgão acrescentou que a ONG pode ser parte de uma das atividades desenvolvidas pelo denominado 4º setor da facção, o das reivindicações.

“Ele é responsável por promover ações judiciais ilegítimas, com manifestações populares e denúncias sem fundamento, para desestabilizar o sistema de justiça criminal e colocar a opinião pública contra o poder estatal”, afirmou a SSP.

Operação Scream Fake

Na 2ª feira (14.jan), a Polícia Civil e MPSP (Ministério Público de São Paulo) cumpriram 12 mandados de prisões e 14 de busca e apreensão contra membros da ONG envolvida com o PCC.

Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Guarulhos, Presidente Prudente, Flórida Paulista, Irapuru, Presidente Venceslau e Ribeirão Preto, no estado paulista, e em Londrina, no Paraná.

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