SC registra probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña entre os meses de fevereiro e abril

Meteorologistas da Epagri/Ciram e da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC) divulgaram uma nota conjunta sobre a probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña. Esse fenômeno, que se caracteriza pelo resfriamento das águas na região equatorial do Oceano Pacífico, pode provocar impactos na atmosfera, resultando em “chuvas irregulares e tendência de acumulados próximos ou até abaixo da média, em especial no Grande Oeste catarinense”, conforme detalha o comunicado.

De acordo com as avaliações das duas entidades, espera-se que o La Niña tenha intensidade fraca e duração curta. “Embora os impactos tradicionais do La Niña sejam menos prováveis, ainda são esperadas influências nas condições climáticas no decorrer do verão e início do outono”, alertam os meteorologistas. 

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Sobre o La Niña

A nota conjunta da Epagri/Ciram e da SDC informa que o resfriamento na região equatorial do Oceano Pacífico vem sendo observado desde julho. No entanto, nas últimas semanas de dezembro, esse resfriamento se intensificou, levando a uma queda abrupta nas temperaturas.

De acordo com o monitoramento da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA), as anomalias de temperatura registraram uma diferença de 0,7°C abaixo da média. Para que o La Niña se confirme, é necessário que esse resfriamento permaneça abaixo do limiar de -0,5°C, o que já foi alcançado. Contudo, é essencial que essas temperaturas mais baixas se mantenham nos próximos meses.

Os modelos climáticos indicam que essa condição pode persistir entre fevereiro e abril, com a normalização das temperaturas logo após esse período. No entanto, não há consenso entre os modelos sobre a duração das temperaturas baixas, e é possível que o fenômeno não atinja o limiar necessário.

Precipitações irregulares em 2024

De acordo com o Índice Integrado de Secas, fornecido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden), que avalia precipitação, vegetação e umidade do solo, as regiões do Oeste e Planalto Sul de Santa Catarina apresentaram situação de seca fraca a moderada em dezembro. Esse cenário reflete os acumulados irregulares de precipitação no segundo semestre de 2024, período em que foram registrados meses com precipitações abaixo da média climatológica.

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