Mudança de categoria para manter a motivação do sofrer

Quais desafios ainda motivam uma atleta campeã olímpica e mundial? No caso da judoca Rafaela Silva, a reposta vem com uma mudança de categoria da até 57 quilos para a até 63 quilos. “Quando o treino estava duro, eu pensava: ‘Já ganhei uma Olimpíada, já ganhei Mundial, por que eu vou sofrer novamente?’. Então eu preciso me desafiar, acredito que eu cresço e evoluo assim”.

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“Lutei durante 16 anos no 57kg, consegui meus principais títulos, bicampeã mundial, campeã olímpica… Sempre acredito que depois de um ciclo, preciso de motivações. Assim como após a Rio 2016 eu demorei algum tempo pra me motivar novamente a subir no tatame. Subir de categoria é algo que me desafia”, acrescentou Rafaela Silva, para o site do COB. Além de bicampeã mundial e campeã olímpica, ela foi campeã dos Jogos Pan-Americanos de Santiago e bronze olímpico por equipes em Paris 2024, além da várias outras medalhas.

Peso com qualidade

Para ganhar os quilos que precisa para ser competitiva na nova categoria, a judoca está realizando um trabalho específico no Centro de Treinamento do COB, no Rio de Janeiro. “O principal desafio é subir de peso com qualidade, não só com aumento do peso corporal, mas com qualidade muscular boa, sem perder as características de luta dela. Ganhar a massa muscular. Fazemos ajustes no treinamento, com aumentos das cargas, aumento do volume. A mudança requer a gente saber o que precisamos para atender as demandas da nova categoria”, explicou o preparador físico Vicente Gomes.

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A estreia na nova categoria já aconteceu no fim do ano passado. Em 2025, o primeiro desafio será o Grand Slam de Paris, no começo de fevereiro. “No 57kg, as meninas eram um pouco mais ágeis, entravam muitos golpes, tinha muito volume. No 63kg as meninas vão mais para o lado da força física. Estou trabalhando mais força, para ficar mais forte e trocar de igual para igual com elas”, conta Rafaela Silva.

Rumo a LA 2028

“Hoje eu sou a quinta do ranking mundial no 57kg. No 63kg, agora que troquei de categoria, só fiz uma estreia no Japão no ano passado, eu sou 278 do ranking. Então pensando em classificação olímpica, tenho que subir o máximo possível, disputar o máximo de competições”, completou.

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