Coreia do Sul suspende análise de impeachment de presidente afastado

A 1ª audiência do julgamento do impeachment do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, terminou, nesta 3ª feira (14.jan.2025), 4 minutos depois de ter sido iniciada. O fim se deu porque o político não compareceu. 

Antes de finalizar, o Tribunal Constitucional da Coreia do Sul rejeitou o pedido da defesa de Yoon para excluir 1 dos 8 juízes que analisaram o afastamento. Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, a próxima sessão está marcada para 5ª feira (16.jan) e deve ser realizada independentemente da presença de Yoon. 

Os advogados de Yoon disseram que o presidente afastado não compareceu ao julgamento por causa de preocupações com sua segurança pessoal. Ele é alvo de um mandado de prisão concedido pela Justiça sul-coreana a pedido do CIO (sigla para Escritório de Investigação de Corrupção)

Yoon suk-yeol enfrenta acusações de insurreição pela tentativa de impor lei marcial no começo de dezembro. A ação corre de forma separada do julgamento de impeachment. O CIO argumenta que o presidente afastado tentou bloquear a atividade legislativa e restringir liberdades civis.

Caso a acusação de insurreição se confirme, o presidente afastado pode ter punições severas como prisão perpétua. 

O Congresso do país aprovou o impeachment de Yoon em 14 de dezembro de 2024 pela tentativa de impor uma lei marcial. 

Para que o presidente saia do cargo, é necessário que o Tribunal Constitucional emita, com prazo de 6 meses, uma decisão sobre a continuidade do processo. É esse julgamento que começou nesta 3ª feira (14.jan). 


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