Atos pró-Palestina em universidades dos EUA caem quase 70%

Uma pesquisa realizada pelo Nonviolent Action Lab, laboratório de pesquisa na Universidade Harvard, mostrou uma redução cerca de 70% nos protestos pró-palestina em universidades dos Estados Unidos.

Segundo o estudo, 950 protestos foram realizados neste 2º semestre. No 6 primeiros meses do ano foram registrados aproximadamente 3.100 atos, segundo o jornal New York Times.

A redução se deve por medidas aplicadas durante o período de férias de verão para enfraquecer e impedir as manifestações.

Entre as novas restrições estão a proibição de acampamentos, guarda reforçada em pontos estratégicos e a horário restrito de circulação nos campus. Também foram definidas punições mais severas para quem desrespeitasse as regras.

Uma das principais instituições a endurecer as normas quanto aos protestos foi a Universidade Columbia, em Nova York. A instituição foi um dos principais alvos dos protestos pelo país.

O campus foi fechado para entrada de não estudantes e novos portões e cercas foram instalados para isolar possíveis aglomerações.

Setores da universidade e congressistas dos EUA afirmam que os atos promovem o antissemitismo no país. Estudantes judeus foram assediados por manifestantes durante os movimentos.

Grupos estudantis pró-Palestina contestam as regras e restrições como forma de repressão e censura às manifestações contra o governo israelense. Eles pedem o fim de ligações de empresas ligadas com o governo de Israel.

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