Paulinho Sestrem nega que escola tenha ficado sem servente: “Inverídico”

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 11 de março, o vereador Paulinho Sestrem (PL) refutou a afirmação da vereadora Elizabete Maria Barni Eccel, a Bete (PT), de que Brusque tem “escolas sem serventes desde o começo do ano letivo”. Na tribuna, o líder do governo comentou o assunto: “Quando a vereadora vem aqui e fala que, em 30 dias, estava sem servente em determinado local, eu fui questionar a secretária agora, rapidamente, e é inverídico. Não é verdade”, disse.

Em aparte, Bete propôs ao vereador que eles façam juntos uma visita até a escola onde o problema teria ocorrido, na companhia da secretária municipal de Educação, Franciele Mayer. “Eu também não posso ser chamada de mentirosa aqui, certo? Se tu aceitares, a gente vai visitar essa unidade juntamente da secretária para ter essa resposta efetivamente”, afirmou.

“Vamos, podemos até filmar. Estamos com praticamente 45, 50 dias de aula, será que por 30 dias o educandário ficaria sem uma servente? O que me foi passado pela secretária e pelo governo é que, em alguns locais, não conseguiram adicionar a equipe total, mas que em escolas onde não tinha, por exemplo, em algum período, eles remanejavam de outro estabelecimento para não ficar mais de dois, três dias sem a limpeza”, argumentou Paulinho. “Então, com certeza, o desafio está aceito”.

Por fim, o vereador destacou números relacionados ao último processo seletivo promovido para o preenchimento de vagas na Educação e argumentou que, para reter recursos humanos, a Prefeitura compete com outros órgãos públicos e também com empresas privadas. “Para a limpeza, 402 pessoas fizeram processo seletivo, 180 já foram chamadas. Ontem, teve mais uma chamada, e foram mais 90. Elas são chamadas, têm que aceitar [a vaga], trazer documentos e fazer exames para depois iniciar o trabalho. Não é uma coisa instantânea. Na merenda, de 179 pessoas, 100 foram chamadas. Ontem, chamaram mais 31. Talvez essas venham ou já estão em outro concurso, e não vai dar equipe completa. Não é em 40 dias que o Município vai conseguir completar todas as equipes. Tem pessoas que pedem transferência, outra pede exoneração, outra fica doente. Então, esse remanejamento, como é feito em uma empresa particular, é feito na Prefeitura”, concluiu.