Conheça plano do COB para cuidar de Rebeca Andrade até 2028

Rebeca Andrade é a maior estrela olímpica do Brasil. Dona de seis medalhas nos Jogos, duas em Tóquio e quatro em Paris, ela vai receber cuidados especiais por parte do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para chegar até a Olimpíada de Los Angeles-2028 em condições de brigar por mais pódios.

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“A proposta com a Rebeca é trabalhar ano a ano e tem que ser assim, uma menina que tem seis medalhas olímpicas e inúmeros títulos internacionais. A participação dela em competições futuras vai depender muito de um trabalho que tem que ser feito com muita calma”, avalia Joge Bichara, consultor esportivo do COB.

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SEM PRESSÃO

Rebeca Andrade já manifestou o desejo de não competir no solo, prova que mais faz o corpo dela sofrer. O COB, por sua vez, não vai pressionar a atleta a fazer nada que ela não queira. O importante é ter ela em ação saudável e feliz.

“Ela trabalhou muito nesses últimos anos e a gente tem que entender o momento que ela está e trabalhar em conjunto com ela para ela se sentir em condição de representar o Brasil como ela gosta, para ela se sentir apta a fazer elementos com nível de dificuldade que a modalidade exige para ser competitiva internacionalmente e que ela se sinta feliz. Eu encontrei uma Rebeca feliz, uma Rebeca consciente do seu momento e eu dividi isso com ela: vamos ano a ano. Aos pouquinhos, a gente vai vendo o que vai vir pela frente”, explica Jorge Bichara.

Rebeca Andrade se torna a maior atleta olímpica da história do Brasil com dois ouros, três pratas e um bronze
Rebeca Andrade conquistou quatro de suas seis medalhas olímpicas em Paris-2024 (Alexandre Loureiro/COB)

Rebeca Andrade tem no currículo três participações em Jogos Olímpicos e Los Angeles pode ser sua quarta olimpíada. “Hoje em dia você ter uma atleta que consiga performar em três edições de Jogos Olímpicos nesse nível, não é fácil. A exigência e a exposição são muito grandes. A relação do equilíbrio emocional para suportar essa pressão, principalmente em decorrência da interação que hoje em dia existe através das mídias sociais, torna isso pesado para um atleta de alto rendimento”, analisa Bichara.

ALÉM DAS COMPETIÇÕES

Mas a preocupação do Comitê Olímpico do Brasil com Rebeca Andrade vai além do que ela pode fazer como atleta no ciclo até Los Angeles. O objetivo é mantê-la em atividade o maior tempo possível para não só conquistar ainda mais resultados, mas inspirar novas gerações da ginástica.

“Ela tem um poder de influência e de atração de jovens muito importante para o Brasil. São exemplos que ela transmite que são muito importantes para o recrutamento de novos jovens. O que a gente não pode deixar acontecer é uma lacuna de gerações. Precisamos que a geração jovem da ginástica consiga conviver com a Rebeca ainda treinando para entender e aprender que a Rebeca não treina todo dia bem, que tem dias que ela treina mal, que tem dias que ela não consegue fazer. Mas que ela consegue criar mecanismos para superar isso e evoluir mesmo assim. Tem que entender isso como um processo, como um normal na formação de uma atleta de alto rendimento. Então, o objetivo do COB é trabalhar com as confederações no sentido de não deixar essas lacunas aparecerem e a ampliar a base de atletas que a gente possa trazer junto”, finaliza Bichara.

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