Bandeira do Brasil é tema de pronunciamento de Deivis Junior

Na sessão ordinária desta terça-feira, 26 de novembro, Deivis da Silva, o Deivis Junior (União), discorreu acerca de curiosidades relacionadas à bandeira nacional. Segundo o vereador, o que o inspirou a falar sobre o tema foi uma palestra a que ele assistiu no Tiro de Guerra 05-005, de Brusque, alusiva ao Dia da Bandeira, comemorado em 19 de novembro.

A data, explicou Deivis, remete a 1908, quando o deputado Venceslau Escobar apresentou um projeto de lei para suprimir do símbolo da pátria a faixa branca onde se lê ‘Ordem e Progresso’. “Em 19 de novembro daquele ano, os deputados resolveram pelo arquivamento desse projeto e decidiram que a data seria o dia de homenagem à bandeira”, disse.

O parlamentar acrescentou que o atual modelo da bandeira é o 13º já adotado no país. “A 7ª bandeira chama a atenção porque veio trazendo o tom verde, ainda hoje explorado”, comentou. “Na 10ª, aparece o losango amarelo. A 12ª foi praticamente uma cópia da bandeira americana, com listras em verde e amarelo, mas só durou quatro dias. Depois, Dom Pedro II já veio com a bandeira que está em vigor desde 19 de novembro de 1889”.

À época da Proclamação da República, prosseguiu, São Paulo teria proposto uma bandeira nacional nas cores preto, branco e vermelho, conforme o modelo da 12ª. “A ideia era a libertação do Brasil em relação a Portugal e à Europa. Então, sugeriram que seria preto e branco para homenagear as raças negra e branca, que ajudaram a colonizar o Brasil. Essa bandeira ficou hasteada alguns dias [em SP], mas a que valeu mesmo foi a verde e amarela. Para não perder a viagem, utilizaram a bandeira [preta, branca e vermelha] para São Paulo”.

Ele compartilhou, ainda, conhecimentos sobre o hino à bandeira. “Qual é o correto? Juvenil ou varonil?”, questionou, referindo-se a um trecho da composição. “Não tem nada a ver com varonil. Mas por que tem gente que canta, às vezes, ‘varonil’? O hino foi criado em 1906 e a expressão varonil começou a ser usada em 1939, pela Força Expedicionária Brasileira. A explicação seria que a palavra varonil seria mais apropriada para ser cantada pelos soldados. Mas se for para cantar o correto, não fiquem na dúvida: cantem juvenil”, aconselhou.

Assista: https://youtu.be/XDZt1NC5Fx4

Texto: Talita Garcia/Câmara Municipal de Brusque.