Lula deve receber Lira, Pacheco e líderes para apresentar cortes

O Palácio do Planalto avisou, ainda na 3ª feira (26.nov.2024), aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia recebê-los nesta 4ª feira (27.nov) para apresentar o novo pacote de corte de gastos. O encontro deve ser no Planalto, às 17h. Tanto o governo, quanto os presidentes do Congresso, negam que haja reunião confirmada.

Além da cúpula do Legislativo, os líderes do governo também participam da apresentação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. São eles: Randolfe Rodrigues (PT-AP), no Congresso, Otto Alencar (PSD-BA), no Senado, e José Guimarães (PT-CE), na Câmara.

Ainda está em estudo pelo Planalto uma possível ida de Haddad e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao Congresso na 5ª feira (27.nov) para fazer uma entrega simbólica do pacote aos congressistas.

Além disso, não foi descartada também uma declaração à nação do ministro da Fazenda ou do próprio presidente Lula para explicar ao povo o que será cortado e qual a necessidade disso.

Haddad: só falta Congresso

Na 2ª feira (25.nov), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o anúncio do pacote de corte de gastos depende de uma conversa entre Lula e a cúpula do Congresso.

“Está dependendo agora do Palácio [do Planalto] entrar em contato com Senado e Câmara. Tem que ver se os presidentes estão aí, se estão disponíveis. Nós já estamos preparados, está tudo redigido já na Casa Civil. Então, a gente manda a remessa para mandar com certeza essa semana. Agora, o dia a hora vão depender mais do Congresso do que de nós”, declarou em entrevista a jornalistas, ao sair do edifício-sede da Fazenda, em Brasília.

Segundo Haddad, a reunião feita com Lula no Planalto para tratar do tema foi “definitiva”. O chefe da equipe econômica, contudo, não cravou uma data para anunciar o pacote.

Antes, o ministro havia dito que isso se daria até a 3ª feira (26.nov). O Poder360 apurou que, no Planalto, já se admite postergar o anúncio para 4ª feira (27.nov) ou 5ª feira (28.nov).

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