Imagem da área do acidente mostra desenho de avião no solo

Os destroços do avião ATR 72-500, cujo voo 2283 transportava 62 pessoas na 6ª feira (9.ago.2024), ainda estão no local do acidente, na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo. O veículo caiu no quintal de uma casa da região, demarcando o terreno com o formato da aeronave.

A aeronave havia decolado de Cascavel, no Paraná, e tinha como destino o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Esse é considerado o acidente mais grave na aviação comercial brasileira desde 2007.

Cenipa investiga causas do acidente

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos) está investigando as causas do acidente. Segundo a Fab (Força Aérea Brasileira), será divulgado um relatório preliminar do acidente com o avião da Voepass em até 30 dias, disse. O documento é fundamental para entender o que pode ter causado a queda do voo 2283 em Vinhedo, interior de São Paulo, que vitimou 62 pessoas (58 passageiros e 4 tripulantes).

Em comunicado divulgado no sábado (10.ago.2024), a Fab informou que os 2 gravadores da aeronave, conhecidos como caixas-pretas, já estão em análise no Labdata (Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo). Os materiais passaram pela dinâmica de extração e degravação do conteúdo.

As caixas-pretas da aeronave PS-VPB são do tipo CVR (Cockpit Voice Recorder) e FDR (Flight Data Recorder). O CVR registra as comunicações de rádio e os sons da cabine, como as vozes dos pilotos e o ruído do motor, enquanto o FDR monitora parâmetros como altitude, velocidade e direção.

Famílias fazem reconhecimento de corpos

As famílias das vítimas do voo 2283 fazem o reconhecimento dos corpos retirados dos escombros da aeronave. Segundo o Estado de São Paulo, até o sábado (10.ago) 26 núcleos familiares estavam no auditório do Instituto Oscar Freire, próximo à unidade central do IML (Instituto Médico Legal ) da capital paulista, para realizar os procedimentos de coleta de material genético.

Até o momento, 2 dos 62 corpos foram identificados. Segundo o Estado, os familiares são orientados sobre a entrega de documentações médicas que possam auxiliar na identificação e da coleta de materiais genéticos, que segue uma ordem de realização para seleção:

  • mãe e/ou pai dos desaparecidos;
  • filho e/ou cônjuge do desaparecido;
  • irmão germano do desaparecido;
  • 2 ou mais irmãos germanos do desaparecido.

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