Após visitar o Qatar, Janja debaterá fome em universidade de Nova York

A primeira-dama Janja Lula da Silva, 58 anos, adicionou mais um compromisso internacional em sua agenda. Depois de viajar ao Qatar na semana passada, a mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará de um painel que discutirá a fome em Nova York.

O evento é organizado pela Universidade Columbia e está marcado para 21 de setembro. O evento coincide com a assembleia geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que será realizada em Nova York, onde Lula discursará.

O Poder360 procurou a assessoria da primeira-dama por mensagem e a assessoria do Planalto por e-mail para confirmar se Janja participará do evento, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso haja a confirmação. No site da Universidade Columbia, Janja aparece como painelista do evento.

Esse será o 2º compromisso internacional de Janja em setembro. No início do mês, a primeira-dama se encontrou com a sheika Moza bint Nasser, uma das 3 mulheres do sheik Hamad bin Khalifa. A agenda também contou com uma participação em um painel sobre educação em Doha.

O resultado desse encontro foi um vídeo postado nas redes sociais de Janja, no qual ela aparece emocionada ao falar que é preciso “repensar a humanidade” e o mundo que será deixado para as crianças. De uma forma confusa, Janja também falou sobre as queimadas no Brasil e sobre a situação da Palestina.

Assista ao vídeo publicado por Janja (4min35s):

JANJA & QATAR

Janja elogiou o “trabalho de acolhimento” da sheika Moza bint Nasser, 65 anos, uma das 3 mulheres do sheik Hamad bin Khalifa Al-Thani, 72 anos. Não mencionou, no entanto, que o Qatar tem leis rígidas e muito restritivas para mulheres.

O Qatar é um emirado árabe absolutista e hereditário comandado pela Casa de Thani desde meados do século 19. No país, é proibido às mulheres se casarem, dirigir, trabalhar em órgãos públicos ou viajar (no caso de menores de 25 anos) sem aprovação de um tutor homem (pai, marido e/ou avô). Também há um código de vestimenta rigoroso para as mulheres.

Relatório da Anistia Internacional diz que as mulheres são discriminadas e que não são protegidas pela lei em casos de violência doméstica. Demonstrando emoção sobre o que viu num centro de acolhimento de refugiados no Qatar, Janja escolheu não mencionar em seu vídeo as dificuldades de mulheres no país governado pelo marido da sheika Moza.

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