Justiça condena jovem envolvido em morte de três motoristas de aplicativo a 73 anos de prisão em MT


Além dele, a ré Keise Melissa Rodrigues também foi condenada a 10 anos de prisão. Já o terceiro envolvido, Akcel Lopes Campos, segue foragido. Da esquerda para a direita: Nilson Nogueira, de 42 anos, Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos e Marcio Rogerio Carneiro, de 34 anos
Divulgação
A Justiça de Mato Grosso condenou nesta terça-feira (30) o réu Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, a 73 anos de prisão pelos latrocínios — roubos seguidos de morte — cometidos contra três motoristas de aplicativo, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
A condenação incluiu ainda os crimes de ocultação de cadáver, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, corrupção de menores e associação criminosa.
Além dele, a ré Keise Melissa Rodrigues, de 25 anos, foi condenada a 10 anos de prisão pelos crimes de roubos majorados, associação criminosa e corrupção de menores. Segundo a Polícia Civil, ela era a dona do perfil usado no aplicativo de viagens para atrair motoristas.
Já o terceiro jovem envolvido nos crimes, Akcel Lopes Campos, de 20 anos, encontra-se foragido e teve o processo suspenso.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Maurício Maciel Pereira Junior, o grupo chamava a corrida pelo aplicativo de Keise e, após o embarque, o motorista era rendido, anunciavam um roubo, diziam que era somente um assalto, levavam para uma região de mata e os matavam.
As vítimas foram identificadas como:
Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos
Marcio Rogerio Carneiro, de 34 anos
Nilson Nogueira, de 42 anos
Relembre o caso
Local onde os corpos foram localizados
Reprodução
Elizeu, Marcio e Nilson desapareceram entre em abril deste ano após saírem para trabalhar. Os três veículos utilizados pelos motoristas eram alugados e foram localizados no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande.
Elizeu foi a primeira vítima a desaparecer. Ele era natural de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, mas morava na capital e trabalhava como motorista por aplicativo havia cinco anos. No carro, ele também levava uma caixa de verduras e doces para vender aos passageiros.
Já Nilson foi o segundo a desaparecer, um dia após o registro do primeiro caso. Marcio, assim como as outras duas vítimas, era motorista de aplicativo e utilizava um veículo alugado para trabalhar.
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