Cidades dos EUA buscam US$ 625 mi para segurança na Copa de 2026

As 11 cidades dos EUA que sediarão a Copa do Mundo de 2026 buscam US$ 625 milhões em financiamento federal para cobrir custos de segurança, segundo informações divulgadas pelo The New York Times nesta 6ª feira (21.mar.2025). O país dividirá o evento com Canadá e México, mas receberá 75% dos jogos, incluindo todas as partidas a partir das quartas de final.

As cidades tentam convencer a nova administração de Donald Trump a liberar os recursos. Comitês organizadores de Atlanta, Boston, Seattle, Kansas City e Filadélfia contrataram a firma Hogan Lovells US LLP, investindo entre US$ 10 mil e US$ 20 mil no último trimestre de 2024. Nova York/Nova Jersey gastou US$ 60 mil com a Foley and Lardner LLP.

Em novembro, os congressistas Josh Gottheimer e Darin LaHood pediram ao Comitê de Apropriação do Congresso a inclusão do financiamento no orçamento anual, destacando a importância do evento. O pedido ainda aguarda aprovação.

Enquanto isso, Estados assumem os custos. Nova Jersey investiu US$ 37 milhões no MetLife Stadium, que sediará a final, e prevê mais US$ 65 milhões para segurança e infraestrutura. Miami-Dade destinou US$ 36 milhões ao evento, apesar de cortes de 10% no orçamento local.

Organizadores defendem os gastos, prevendo impacto econômico positivo. Rodney Barreto, do comitê de Miami, estima retorno de US$ 1,5 bilhão. Críticos, como Daniel Perez, da Câmara da Flórida, questionam o uso de dinheiro público para um evento da Fifa.

A Casa Branca criou uma força-tarefa para supervisionar a organização. O governo Trump ainda não garantiu o repasse, mas a visibilidade global do Copa de 2026 pode favorecer o apoio federal nos próximos meses.

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