Seis anos de absurdos

O Inquérito 4.781, conhecido como Inquérito das Fake News ou ‘Inquérito do Fim do Mundo’, nomeado por um ex-Ministro do STF, foi instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 14 de março de 2019, completando seis anos em 14 de março de 2025.

Seu objetivo inial era investigar a disseminação de notícias falsas, denúncias caluniosas e ameaças contra membros da Corte e seus familiares. ​

Tudo começou porque as investigações de ladroagem chegaram em Toffoli, ministro do STF.

Ao longo desses anos, o inquérito tem sido alvo de críticas de diversos setores da sociedade. O senador Esperidião Amin (PP-SC) classificou-o como uma “afronta ao Estado de direito” e um exemplo de “inquisição moderna”, destacando a falta de um alvo definido e o não cumprimento dos trâmites legais.

Em artigo publicado na Revista Oeste, o jurista Andre Marsiglia relembra que o inquérito teve como alvo inicial um artigo de um procurador da República e, posteriormente, a revista Crusoé, que foi censurada por uma reportagem envolvendo o ministro Dias Toffoli. Marsiglia questiona a duração do inquérito e as ilegalidades que, segundo ele, ainda persistem. ​

Além disso, o jornalista Felipe Moura Brasil compartilhou um artigo intitulado “6 anos de inquérito das fake news: conheça sua verdadeira história”, ressaltando os motivos e outros elementos relacionados ao inquérito.

Essas críticas refletem preocupações sobre a condução e a duração do inquérito, levantando debates sobre liberdade de expressão, censura e os limites da atuação do Judiciário no Brasil.

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