Prefeitura de Botuverá avalia reformas no Abatedouro Municipal para atender normas sanitárias

A Prefeitura de Botuverá está avaliando as condições do Abatedouro Municipal, utilizado pelos agricultores locais para o abate de bovinos e suínos. Em visita realizada nesta quinta-feira (13), agentes do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (CIMVI) constataram diversas irregularidades estruturais e operacionais que impedem o funcionamento do local dentro das normas sanitárias vigentes.

A comitiva contou, ainda, com o vice-prefeito Kaioran Paloschi; com o diretor de Agricultura, Tarcísio Dalcegio; com a veterinária do município, Larisa Buschirolli; com o Victor Oliveira da Veiga, engenheiro-civil da prefeitura; com Rafael Dalcegio, responsável técnico do Abatedouro; e Fábio Melo, diretor do abatedouro.

O governo municipal identificou que as instalações do abatedouro não atendem aos padrões nacionais e municipais de inspeção e fiscalização, o que contraria a percepção da gestão anterior, que considerava necessárias apenas reformas pontuais. Diante do cenário atual, a administração estuda duas alternativas: aprimorar a estrutura existente ou demolir e construir um novo abatedouro, já adequado às exigências legais.

A fiscal do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi), Mayara Rodrigues, ressaltou a importância da regularização do abatedouro municipal, destacando que a inspeção não tem o objetivo de criar dificuldades, mas sim de garantir uma estrutura adequada e um produto final de qualidade para a população. Segundo ela, é essencial seguir as exigências da legislação, que incluem metragem adequada, equipamentos necessários e controle de temperatura para garantir a segurança sanitária dos produtos.

“Estamos aqui para orientar e assegurar que a estrutura do abatedouro esteja dentro das normas, possibilitando a produção de uma carne segura e de qualidade para a população, respeitando a legislação vigente. O Abatedouro Municipal precisa ser um modelo para os produtores”, destacou a fiscal.

Paralelamente à definição da melhor solução para o abatedouro, a Prefeitura também estuda alternativas para minimizar os impactos aos agricultores durante o período em que a unidade permanecerá inoperante. O objetivo é viabilizar formas de atendimento à comunidade, garantindo a continuidade da atividade de abate dentro das condições sanitárias adequadas.

Novas informações serão divulgadas conforme o avanço das decisões sobre a reestruturação do espaço.

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