Ucrânia aceita proposta de cessar-fogo e EUA retomam ajuda

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta 3ª feira (11.mar.2025) que a Ucrânia aceitou a proposta norte-americana para um cessar-fogo na guerra contra a Rússia. O diplomata disse ainda que levará o plano para Moscou e espera que o Kremlin diga “sim”. Não informou qual é a proposta e nem quando contactará o governo russo.

“Hoje nos fizemos uma oferta, que a Ucrânia aceitou, de um cessar-fogo e de negociar imediatamente o fim desse conflito de uma maneira duradoura, sustentável e que leve em conta os interesses, a segurança e a prosperidade deles como nação”, disse Rubio depois da rodada de negociações na Arábia Saudita.

Segundo um comunicado conjunto dos governos norte-americano e ucraniano, o cessar-fogo será imediato e terá duração de 30 dias, mas pode haver extensão caso as partes cheguem em um novo acordo. O documento também menciona que a efetividade do acordo agora está sujeita à aprovação da Rússia. Eis a íntegra da nota (PDF – 558 kB, em inglês)

Na mesma negociação, os EUA concordaram em retomar a ajuda militar e humanitária à Ucrânia e os países assinaram o acordo que permite que aos norte-americanos explorarem minerais raros no país europeu. O presidente Donald Trump (Republicano) interrompeu o envio de recursos depois de uma discussão com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca.

“As delegações também discutiram a importância dos esforços de ajuda humanitária como parte do processo de paz, particularmente durante o cessar-fogo […] Ambas as delegações concordaram em nomear suas equipes de negociação e imediatamente começar as negociações em direção a uma paz duradoura que garanta a segurança de longo prazo da Ucrânia”, disse o comunicado conjunto sem detalhar o acordo.

A nota cita que a Ucrânia “reiterou que os parceiros europeus devem estar envolvidos no processo de paz”. Depois das tensões entre os líderes dos EUA e da Ucrânia, o governo norte-americano passou a negociar a paz na guerra junto à Rússia e excluiu os países europeus das conversar pela paz na região.

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