Calor: Maioria das salas de aula não são climatizadas; Disputa no MP – E outros destaques

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Apenas 36,32% das salas de aula estão climatizadas – Imagem: Secom

Enquanto Santa Catarina bate recorde de calor, crianças e adolescentes sofrem em sala de aula devido à falta de climatizadores. De um total de 14.156 salas de aula na rede pública estadual, apenas 5.146 têm climatizadores. Ou seja, apenas 36,32% das salas de aula estão climatizadas.

Para se ter uma ideia, na rede municipal o índice é de 77,92% de salas climatizadas. O estudo apresentado pelo Centro de Inovação para a Excelência de Políticas Públicas também aponta que a rede municipal de Florianópolis já chegou a 94,49% das salas climatizadas, sendo essa a média de outros grandes municípios do estado.

O que chama a atenção é que esses números da rede estadual são do ano passado e, quando comparados ao Censo Escolar de 2023, apenas três escolas, no período de um ano, passaram a ser climatizadas. Os números deixam Santa Catarina abaixo de estados até mesmo mais pobres, como Rondônia, Tocantins, Acre, Alagoas, Maranhão, Amapá, Roraima, Piauí, entre outros.

Em maio de 2023, o Tribunal de Contas do Estado já havia demonstrado preocupação com o atendimento à educação básica, fazendo um comparativo alarmante. Enquanto em 2022 foram investidos, segundo dados do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal da Secretaria de Estado da Educação, R$ 10.468,09 por aluno durante o ano, o gasto médio anual pretendido pelo governo com alunos da graduação, através do Universidade Gratuita, em sua fase final de implementação, deve ficar em R$ 16 mil anuais, um valor muito superior.

Para piorar, equipamentos já adquiridos até hoje não foram instalados e, os que foram, estão na parede sem poder funcionar devido à falta de rede elétrica para suportar a demanda de energia dos climatizadores. Um levantamento aponta que somente 17% das escolas têm as instalações adequadas para os aparelhos de ar-condicionado. Por isso, a Secretaria de Estado da Educação abriu um processo de compra de ventiladores em 2023, mas só conseguiu concluí-lo em março do ano passado. Não há informações sobre a entrega desses equipamentos.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação foi procurada, mas não se manifestou até o momento.

MP

Os promotores do Ministério Público estadual votaram na sexta-feira para a formação da lista tríplice, que será apresentada ao governador Jorginho Mello (PL), responsável por escolher quem comandará o órgão nos próximos dois anos. O atual procurador-geral, Fábio Trajano, e a promotora Vanessa Cavalazzi são os dois únicos concorrentes em uma disputa que não teve mais nomes. O correto seria a chegada de três nomes à Agronômica, mas, como apenas dois concorreram, serão esses que passarão pela escolha do governador. Vale destacar que ambos os candidatos possuem currículos e feitos elogiáveis na carreira, igualando assim os quesitos capacidade e competência, além de obterem a chancela dos colegas de instituição para o exercício do cargo.

Escolha

Conversando com membros do Ministério Público, soube que não há nada decidido. Chegaram a me lembrar que, em novembro do ano passado, quando recebeu a lista tríplice do MP para a vaga destinada ao quinto constitucional do Tribunal de Justiça, o governador Jorginho Mello (PL) decidiu pela segunda colocada, a então procuradora Gladys Afonso. “Em outros oito estados, já foram nomeados para o cargo de procurador-geral de Justiça segundos ou terceiros colocados das listas”. Em suma, ao mesmo tempo em que há um grande respeito pela figura do procurador Fábio Trajano, também há um forte sentimento de que Jorginho pode fazer parte da história do MP ao indicar a promotora Vanessa Cavalazzi para ser a primeira mulher a comandar o órgão.

Renda

Santa Catarina subiu uma posição no ranking nacional de renda média das famílias e agora ocupa a quarta colocação no país. No estado, a renda média domiciliar passou de R$ 2.269 em 2023 para R$ 2.601 em 2024, uma alta de 14,6%, ou R$ 332 em valores nominais. Os dados são apurados pelo IBGE e consideram a renda familiar per capita, ou seja, a renda total da residência dividida pelo número de moradores do domicílio.

Viva o Brasil

Que linda vitória do cinema brasileiro ontem à noite! Em meio a tantos ataques contra a arte e, sobretudo, aos artistas, vemos um cinema que se mostra resiliente e, quando menos se espera, apresenta um poder incrível de surpreender e encantar. Ainda Estou Aqui faz parte da história do nosso povo, sendo, antes do Oscar, muito mais do que um filme. É um verdadeiro documento histórico de acontecimentos tão terríveis que atingiram o nosso país. Que a família Paiva, destruída pela violência da ditadura, na medida do possível, possa sentir um pouco de paz. Ainda Estou Aqui é mais um grande motivo de orgulho para todos nós!

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